sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Intemporal
Nos presentes dias que, constantemente, caem, trazem consigo um manto que desliza sob as raizes (já submersas) de outros tempos, uma face de mudança... È tanta a nostalgia do passado, do Ontem de Carrazeda de Ansiães. Os valores que nos viram crescer, que nos viram estruturar e formar enquanto ‘Pessoa ’ estão a perder protagonismo. Locais, Pessoas, Culturas deixados(as) na sombra do esquecimento. A inocência que a sociedade de outros tempos transportou, parece já não existir! Os olhares do passado continuam estáticos perante o observar de um Hoje tão... diferente. Sou um conservador de memórias passadas, de éticas passadas, de pessoas e locais que apenas pertencem ao passado! Que outra reacção poderei ter a não ser a nostalgia?
Descoberta - Infância
A infância é um, infinito, território virgem. É nela (infância) que criamos, e encontramos valores: é a era da descoberta e da conquista. É nela que desafiamos as regras, os limites e espreitamos o desconhecido. A realidade não é bem-vinda no “mundo infantil”, é forasteira. É na infância que a partilha consciente com os outros tem lugar, e onde nada escapa ao olhar, atento, da criança que submete, tudo o que ganhe relevância no seu olhar, para a aprovação ou reprovação. São as descobertas, as escolhas, … A pequena pirâmide de valores começa a ganhar forma, desde então. A criatividade floresce nesse período de vida. As corridas apalpam o possível e o impossível, enfrentando todas as adversidades/obstáculos que surjam pelo caminho. É o rumo para o crescimento. A criança dá inicio ao processo de formação de princípios, de uma noção de ética moral, uma semente que a experiencia de vida se encarrega de moldar, de desenvolver. Sou, e sempre fui bastante conservador. Hoje saboreio os frutos da árvore que plantei na minha infância. É assim que me vejo atrás dos meus ombros.
Morte no Bosque (II)
O lobo chega ao palco da morte...
Está um silêncio propositado, sente-se o medo expirado pela Natureza...
O lobo crava os seus fortes, secos e incisivos dentes no pescoço dela e afasta-se do local... arrastando o cadáver consigo.
Pelo menos o seu corpo desapareceu, já que a sua identidade há muito que não habitava os "registos sociais". Crime prescrito.
Está um silêncio propositado, sente-se o medo expirado pela Natureza...
O lobo crava os seus fortes, secos e incisivos dentes no pescoço dela e afasta-se do local... arrastando o cadáver consigo.
Pelo menos o seu corpo desapareceu, já que a sua identidade há muito que não habitava os "registos sociais". Crime prescrito.
Morte no Bosque
Está Morta...
Fiz um pacto de cúmplicidade com o bosque.
As árvores esconderam o seu cadáver...
A chuva tenta fecundar os, densos, ramos que protegem o, virgem, solo.
A sua roupa, violentamente, rasgada, cobre a sua, pálida, pele. O seu olhar está vazio. As suas mãos entregaram-se á derrota. O lobo desperta. O cheiro do cadáver alerta o faro do sanguinário que, parte em sua procura. As minhas cúmplices nada podem fazer contra o instinto implacável do lobo que se aproxima... Serão testemunhas obrigatórias do desaparecimento daquele cadáver.
Fiz um pacto de cúmplicidade com o bosque.
As árvores esconderam o seu cadáver...
A chuva tenta fecundar os, densos, ramos que protegem o, virgem, solo.
A sua roupa, violentamente, rasgada, cobre a sua, pálida, pele. O seu olhar está vazio. As suas mãos entregaram-se á derrota. O lobo desperta. O cheiro do cadáver alerta o faro do sanguinário que, parte em sua procura. As minhas cúmplices nada podem fazer contra o instinto implacável do lobo que se aproxima... Serão testemunhas obrigatórias do desaparecimento daquele cadáver.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
O Mundo chega?
Corro... Corro... Corro
As pernas pesam, e cada desvio de rota quase me derruba...
Arvores, posicionadas, aleatóriamente, no húmido solo, são a minha adversidade.
Não consigo levantar o olhar, de forma a expandir a amplitude da visão e percepção de campo.
A, acelerada, respiração abafa a nitidez do meu olhar. Os, acelerados, batimentos cardíacos injectam morfina na minha capacidade de sentir o toque, o tacto. Sou um bêbedo que dança numa rua vazia. Um olhar, que percorre todo um infinito... Uma ave que fita o, condicionado, inimigo...
Estou tão pesado... uma luta contra mim mesmo. Não conheco as intenções do meu perseguidor, mas a faca que, convictamente, abraça, e os, loucos, gritos que a sua, madura, garganta, liberta, assustam-me! Quero vigiar as minhas costas, mas as minhas pretenções não são ouvidas, e muito menos, saciadas. Ramos secos quebram-se, com a força dos passos incertos do meu perseguidor. São esses registos sonoros que me alertam da proximidade do inimigo.
Apalpo as fortes e secas árvores que assistem á peça, dentro de palco... Que floresta tão densa.
Uma força exterior abate-se sobre mim, e reanima todos os sentidos e capacidades que, por direito, me estão intrensecos. O sono é violentamente perturbado. A corrida é travada (!), a, "enferrujada" cabeça é, então forçada a soltar-se/libertar-se! Volto-me:
Ninguém! Um trilho desenhado pelos meus, pesados, passos, rasga a densa floresta. Um rude golpe humano fere a pele selvagem. Está finalizada a Guerra dos Mundos! Mais uma vez, o Mundo Surreal deixa marcas na Realidade. Confronto de Extremos afogam o ser humano. é a vontade (in)consciente que escreve, com a caneta (pessoa), no papel (mundo)!
As pernas pesam, e cada desvio de rota quase me derruba...
Arvores, posicionadas, aleatóriamente, no húmido solo, são a minha adversidade.
Não consigo levantar o olhar, de forma a expandir a amplitude da visão e percepção de campo.
A, acelerada, respiração abafa a nitidez do meu olhar. Os, acelerados, batimentos cardíacos injectam morfina na minha capacidade de sentir o toque, o tacto. Sou um bêbedo que dança numa rua vazia. Um olhar, que percorre todo um infinito... Uma ave que fita o, condicionado, inimigo...
Estou tão pesado... uma luta contra mim mesmo. Não conheco as intenções do meu perseguidor, mas a faca que, convictamente, abraça, e os, loucos, gritos que a sua, madura, garganta, liberta, assustam-me! Quero vigiar as minhas costas, mas as minhas pretenções não são ouvidas, e muito menos, saciadas. Ramos secos quebram-se, com a força dos passos incertos do meu perseguidor. São esses registos sonoros que me alertam da proximidade do inimigo.
Apalpo as fortes e secas árvores que assistem á peça, dentro de palco... Que floresta tão densa.
Uma força exterior abate-se sobre mim, e reanima todos os sentidos e capacidades que, por direito, me estão intrensecos. O sono é violentamente perturbado. A corrida é travada (!), a, "enferrujada" cabeça é, então forçada a soltar-se/libertar-se! Volto-me:
Ninguém! Um trilho desenhado pelos meus, pesados, passos, rasga a densa floresta. Um rude golpe humano fere a pele selvagem. Está finalizada a Guerra dos Mundos! Mais uma vez, o Mundo Surreal deixa marcas na Realidade. Confronto de Extremos afogam o ser humano. é a vontade (in)consciente que escreve, com a caneta (pessoa), no papel (mundo)!
sábado, 17 de janeiro de 2009
Metridium Field
Porque sinto a tua ausência?
Porque escuto o teu silêncio?
Porque vejo a tua sombra?
...Porque, também, não existo!
Saudade do que não Fui!
Porque escuto o teu silêncio?
Porque vejo a tua sombra?
...Porque, também, não existo!
Saudade do que não Fui!
"Descent" A Storm Of Light
Enquanto as sombras me perseguem, tento sintonizar a rádio... Vazio... O que me afugenta? O que me espera? O que me sou? Memórias sombrias arrastam-se, e tocam a minha Alma. Que mãos estranhas são estas, que tocam piano? Que olhares estranhos são estes, que desafiam os céus? Tempo... Infinito... Estou contigo, és-me familiar! Sem progresso, Sem retrocesso! As, loucas, árvores proclamam a Redenção. As, negras, nuvens testemunham o Julgamento. Porquê aqui? Cresci aqui! O lago que, já há muito convencera os homens da sua serena personalidade, hoje estava instável... desesperado. Não quero assistir á traição de todos estes elementos familiares... Não quero assistir á sua fuga!
Voçês são como eu... Solitários!
Ela sorri... olha-me com amor, com segurança...
Nada teme, pois está comigo, apesar do silêncio dançar em seu redor.
O nosso olhar forma um fio condutor que nos aquece a alma...
As Torres! Permanecem intactas.
Chove.
Contraste... Negro Contraste...
O Corvo olhou-a.
Não!!!
Não estás aqui. Segredo. Pecado?
JUSTIÇA!
Voçês são como eu... Pecadores!
Voçês são como eu... Solitários!
Ela sorri... olha-me com amor, com segurança...
Nada teme, pois está comigo, apesar do silêncio dançar em seu redor.
O nosso olhar forma um fio condutor que nos aquece a alma...
As Torres! Permanecem intactas.
Chove.
Contraste... Negro Contraste...
O Corvo olhou-a.
Não!!!
Não estás aqui. Segredo. Pecado?
JUSTIÇA!
Voçês são como eu... Pecadores!
Pai
(FLASHBACK Nostálgico) Tenho saudades das tuas despedidas (temporárias), enquanto eu, convictamente, jogava Tetris.
"Sempre Comigo, Sempre Contigo"
"Sempre Comigo, Sempre Contigo"
Rodrigo Leão - As Cidades (videoclip)
Projecto Videoclip: é este o meu, presente, projecto mais relevante do curso. O tema musical "As Cidades" de Rodrigo Leão, foi a grande escolha, que acompanhará a narrativa do projecto, quando, em Fevereiro, entrar em decurso e, consequente, finalização.
Um tema bastante enriquecedor para quem o escuta. Num turbilhão de ambiguidades e subjectividades, a Dramatização parece ser o único elemento objectivo que as, extasiadas, almas apontam á ressaca após audição. Mergulhem neste, lindo, tema musical... e, se as bocas salivarem, escutem, também, o albúm ao qual pertence "As Cidades" ;D
(Em Fevereiro, colocarei aqui o resultado final, paralelamente á sua, possível, exibição pública, também, na MTV)
Um tema bastante enriquecedor para quem o escuta. Num turbilhão de ambiguidades e subjectividades, a Dramatização parece ser o único elemento objectivo que as, extasiadas, almas apontam á ressaca após audição. Mergulhem neste, lindo, tema musical... e, se as bocas salivarem, escutem, também, o albúm ao qual pertence "As Cidades" ;D
(Em Fevereiro, colocarei aqui o resultado final, paralelamente á sua, possível, exibição pública, também, na MTV)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Tempo: Nascimento-Morte
Estão velhas...
Mas ainda conseguem manter os olhos abertos, vigilantes... apesar das, pesadas, rugas abraçarem o seu olhar. Velhas torres de vigia. Não permitem que o sol penetre por entre os seus braços... Escondem algo. Uma existência triste. São o resultado material da passagem do tempo, do clima. Quero escutá-las, ouvir os seus testemunhos...
Arvores.
Mas ainda conseguem manter os olhos abertos, vigilantes... apesar das, pesadas, rugas abraçarem o seu olhar. Velhas torres de vigia. Não permitem que o sol penetre por entre os seus braços... Escondem algo. Uma existência triste. São o resultado material da passagem do tempo, do clima. Quero escutá-las, ouvir os seus testemunhos...
Arvores.