sábado, 31 de dezembro de 2011

Cinema de Dezembro

Vera Cruz (1954) de Robert Aldrich
D.O.A. (1950) de Rudolph Maté
Missing (1982) de Costa-Gavras
Die Welle (2008) de Dennis Gansel
Crazy, Stupid, Love. (2011) de Glenn Ficarra e John Requa
Pickup on South Street (1953) de Samuel Fuller
Juno (2007) de Jason Reitman
Harvey (1950) de Henry Koster
Barton Fink (1991) de Joel Coen
Mr. Smith goes to Washington (1939) de Frank Capra
Closer (2004) de Mike Nichols
Westward the Women (1951) de William A. Wellman
The Guns of Navarone (1961) de J. Lee Thompson
Seven Men from Now (1956) de Budd Boetticher
Road To Perdition (2002) de Sam Mendes
Chato’s Land (1972) de Michael Winner
Darbareye Elly (2009) de Asghar Farhadi 
Buried (2010) de Rodrigo Cortés

The Fountain

















"I am with you, look! I'll always be with you. I promise."

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

John Abercrombie - Gateway 2

É um dos meus discos de Jazz favoritos. Uma vez mais, o guitarrista John Abercrombie reuniu alguns dos maiores ícones jazzísticos nos estúdios alemães da ECM e criou um belíssimo álbum (desta vez “Gateway 2”). Acompanhado – e que bem acompanhado – por Dave Holland no contrabaixo e Jack DeJohnette na bateria, este trio lançou-se à descoberta da sombra e obscuridade existentes no Jazz. É o disco perfeito para ser ouvido num dia melancólico de Inverno, na penumbra do entardecer. Destaco, com grande veemência, a dança viajante dos dedos de Dave Holland nas cordas do contrabaixo ao longo de todo o disco. John Abercrombie tem em “Gateway 2” a sua performance mais soturna (no sentido musical) da sua notável carreira. Jack DeJohnette explora a bateria de forma brilhante, enriquecendo toda a magnificência do álbum. Com quase 35 anos de existência, “Gateway 2” é revisitado por mim com bastante insistência e prazer. Pois um inverno sem ele, não é inverno.

domingo, 4 de dezembro de 2011

The Wild Bunch na Cinemateca




















Na passada noite (3 de Dezembro) a cinemateca passou um dos meus westerns favoritos, The Wild Bunch (1969) do irreverente Sam Peckinpah. No que diz respeito ao tratamento da violência utilizado em cinema até então, The Wild Bunch veio surpreender tudo e todos, revolucionando a forma como a violência é mostrada na grande tela. É susceptível dizer-se que a violência neste filme é-nos apresentada de uma forma verdadeiramente estonteante como se todos os intervenientes se fundissem numa completa orgia de tiros, gritos, poeira e sangue. Este é, também, um western distinguido dos demais pela elegância presente na filmagem (com recurso ao slow motion) e na atraente dinâmica da montagem. Este western apresenta-nos um México (onde foi filmado praticamente na íntegra, com a excepção de Espanha) dominado pelo poder capitalista e não pela maestria de quem empunha uma arma (como acontecia no velho oeste até então). Não havia lugar, pelo menos acima do solo, para pistoleiros solitários com um código de conduta próprio. E se a quadrilha selvagem liderada por Pike Bishop (William Holden) e por Dutch Engstrom (interpretado pelo sempre titular nos grandes westerns da história do cinema Ernest Borgnine) representa os velhos valores de um cowboy, o general Mapache – bem como o seu exército – representa a morte do western como sempre o conhecemos. E dadas as notáveis divergências, o final do filme é marcado pelo emblemático apocalipse onde a morte caracteriza a libertação e o admirável adeus ao que foi toda uma vida dedicada aos verdadeiros princípios de um verdadeiro cowboy. The Wild Bunch é uma das últimas boas recordações do velho cinema western, antes de ter afugentado o seu cavalo, desapertado as suas esporas e entregue a sua arma.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parole de Navarre















Aproximou-se da janela, e viu a água da chuva escorrer e arrastar consigo todas as luzes da cidade. A ressaca de uma obstinada exasperação acomodava-se discretamente no seu peito. Numa inspiração prolongada e densa, como se a primavera da vida o reconhecesse, sentiu-se liberto das imensas vozes soberanas que o encaminhavam para o dúbio caminho da falsa suspeição. Cerrou os olhos e contemplou a doce e balsâmica certeza que pairava acima dos seus ombros. Consentiu a iniludível mudança, e acomodou-se num infinito e anestésico sentimento de aconchego.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cinema de Novembro

Irina Palm (2007) de Sam Garbarski
Who’s Afraid of Virginia Woolf? (1966) de Mike Nichols
50/50 (2011) de Jonathan Levine
Bad Day at Black Rock (1955) de John Sturges
To Kill a Mockingbird (1962) de Robert Mulligan
Rise of the Planet of the Apes (2011) de Rupert Wyatt
Le Samurai (1967) de Jean-Pierre Melville
Why We Fight (2005) de Eugene Jarecki
The Big Country (1958) de William Wyler
Yellow Sky (1948) de William A. Wellman
Consuming Kids (2008) de Adriana Barbaro e Jeremy Earp
The Corporation (2003) de Mark Achbar e Jennifer Abbott
Sullivan’s Travels (1941) de Preston Sturges
Witness for the Prosecution (1957) de Billy Wilder
Children of Men (2006) de Alfonso Cuarón
His Girl Friday (1940) de Howard Hawks
True Romance (1993) de Tony Scott
Le Mépris (1963) de Jean-Luc Godard

Documentários obrigatórios!

Consuming Kids: The Commercialization of Childhood (2008)


The Corporation (2003)

sábado, 12 de novembro de 2011

UP IN SMOKE VOL.3



















2 dias, 4h de sono, 4 voos, 2 longas paragens (7h cada uma) em Londres, enfim... Munique, UP IN SMOKE VOL.3

Samurai - Todo el Odio del Unicornio (2011)

Para quem acredita que os desertos argentinos pertencem exclusivamente a Los Natas, engana-se indubitavelmente. “Todo el Odio del Unicornio” dos argentinos Samurai vem embebido em mescalina e traz consigo os mais áridos paraísos do stoner/desert rock. É uma digressão verdadeiramente alucinante pelos infindáveis desertos americanos debaixo de um sol fervoroso. De destacar que este disco é a primeira experiência da banda em estúdio. Certamente que os produtores não se incomodaram em varrer do estúdio toda a areia que a banda sul americana trouxe.

sábado, 5 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cinema de Outubro

Hesher (2010) de Spencer Susser
This Film is not yet Rated (2006) de Kirby Dick
The Cove (2009) de Louie Psihoyos
The Time Machine (1960) de George Pal
Badlands (1973) de Terrence Malick
XXY (2007) de Lucía Puenzo
Dogtown and Z-Boys (2001) de Stacy Peralta
Tomboy (2011) de Céline Sciamma
The Gunfighter (1950) de Henry King
Red River (1948) de Howard Hawks
Drive (2011) de Nicolas Winding Refn
Pina (2011) de Wim Wenders
The Wind (1928) de Victor Sjöström
The Naked Spur (1953) de Anthony Mann
Days of Heaven (1978) de Terrence Malick
The Night of the Hunter (1955) de Charles Laughton

sábado, 29 de outubro de 2011

"Pina" de Wim Wenders

Quem pensava que Wim Wenders havia repousado sobre preciosidades como “Der Himmel über Berlin” e “Paris, Texas” e encostado o brilhantismo que o caracteriza de forma incólume, está bem enganado! “Pina”, esta soberba dedicatória à coreógrafa alemã Pina Bausch, é, sem sombra de dúvidas, um dos mais belos filmes que vira até então. Em pouco mais de hora e meia, o realizador alemão consegue condensar todo um universo de poesia visual comandada por deliciosas performances teatrais – herança directa de Pina Bausch - num documentário verdadeiramente esplendoroso e requintado. «Dancem, dancem ou estarão perdidos» aconselhou Pina Bausch. E os seus discípulos assim fizeram… dentro e fora do palco.   

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Christopher Nolan















“When you think of visual style and when you think of the visual language of a film, there tends to be a natural separation of the visual style and the narrative elements. But with the greats, whether it’s Stanley Kubrick or Terrence Malick, or Hitchcock, what you’re seeing is an inseparable, vital relationship between the image and the story it’s telling.”

sábado, 1 de outubro de 2011

Cinema de Agosto e Setembro

Transamerica (2005) de Duncan Tucker
How Green was my Valley (1941) de John Ford
It’s a Wonderful Life (1946) de Frank Capra
The Party (1968) de Blake Edwards
Pretty as a Picture: The Art of David Lynch (1997) de Toby Keeler
Krautrock: The Rebirth of Germany (2008) de Bem Whalley
Factotum (2005) de Bent Hamer
Let’s Make Money (2008) de Erwin Wagenhofer
Rescue Dawn (2007) de Werner Herzog
Lonely are the Brave (1962) de David Miller
Capitalism: A Love Story (2009) de Michael Moore
To Have and Have Not (1944) de Howard Hawks
The Tree of Life (2011) de Terrence Malick
True Grit (1969) de Henry Hathaway
Aguirre, Der Zorn Gottes (1972) de Werner Herzog
Sweet Smell of Success (1957) de Alexander Mackendrick
Persona (1966) de Ingmar Bergman
Jason and the Argonauts (1963) de Don Chaffey

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

dizer-me "Petrificado" é ser redutor...

sábado, 24 de setembro de 2011

Oh Lord!

Rävjunk - The Freaky Guitar Album (1976-1979)