segunda-feira, 31 de março de 2014

Cinema de Março

Gates of Heaven (1978) de Errol Morris   ✰✰✰
The Spikes Gang (1974) de Richard Fleischer  
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The Dark Corner (1946) de Henry Hathaway  
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Akmareul Boatda (2010) de Kim Jee-woon  
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Watership Down (1978) de Martin Rosen  
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Salinui Chueok (2003) de Joon-ho Bong  
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Atlantic City (1980) de Louis Malle  
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The Thin Man (1934) de W. S. Van Dyke  
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Riding Giants (2004) de Stacy Peralta  
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Welcome to Tijuana (2008) de Joerg Steineck  
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Casque d
or (1952) de Jacques Becker   ✰✰✰✰
A Married a Monster from Outer Space (1958) de Gene Fowler Jr.  
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Je vais bien, ne t
’en fais pas (2006) de Philippe Lioret   ✰✰✰
Save the Tiger (1973) de John G. Avildsen  
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The Last Laugh (1924) de F. W. Murnau  
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Un Proph
ète (2009) de Jacques Audiard   ✰✰✰✰
Seven Days in May (1964) de John Frankenheimer  
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The Age of Stupid (2009) de Franny Armstrong  
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Death at a Funeral (2007) de Frank Oz  
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Wikileaks
Secrets and Lies (2011) de Patrick Forbes   ✰✰✰
Cry Baby : The Pedal that Rocks the World (2011) de Joey Tosi  
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Marnie (1964) de Alfred Hitchcock  
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The Lady Vanishes (1938) de Alfred Hitchcock  
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Jeux d
Enfants (2003) de Yann Samuell   ✰✰✰✰
Electrick Children (2012) de Rebecca Thomas  
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Ainda h
á Pastores? (2006) de Jorge Pelicano   ✰✰✰✰✰  
Å leve uten penger (2010) de Line Halvorsen   ✰✰✰✰  
Død Snø (2009) de Tommy Wirkola   ✰✰✰
Flipped (2010) de Rob Reiner  
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Tucker & Dale vs Evil (2010) de Eli Craig  
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Bongzilla - Gateway (2002)

Não será nada injusto julgar este disco pela capa. “The Gateway” encerra uma verdadeira inalação de THC que nos inunda a alma e arremessa para a eterna servidão gravitacional. Este disco é a mais visceral ode ao lado mais psicotrópico da música, e os efeitos sintomáticos da audição do mesmo em tudo se assemelham ao da respiração da Cannabis. Sintam-se exilados nos melosos, arrastados e delirantes riffs de duas guitarras e de um baixo que transpiram uma musculada e eufórica dança que nos atormenta a lucidez e aprisiona à doce paralisia. Sintam-se submergir com a fantasmagórica, gritante e cavernosa voz que se debate contra a possante e distorcida remontada instrumental. Bongzilla adjectiva-se como sendo o resultado da relação sonora entre Black Sabbath e Sleep. Uma monolítica radiação esverdeada que nos amortalha e deixa num profundo e ininterrupto êxtase. Uma onda de lisergia que se arrasta até nós e em nós desmaia. Um turíbulo narcotizado que nos hipnotiza e submete aos mais altos céus da leviandade. É um dos discos mais arrebatadores de que tenho memória. Um verdadeiro charro composto pelo ‘Stoner Rock’ mais fumarento e pela viscosidade do ‘Sludge Metal’.

Este disco chegou esta semana cá a casa (finalmente) e ainda me pergunto como terá passado no controlo aduaneiro. Fumem este disco e preparem-se para a levitação das levitações. E quando este terminar, sintam-se escravos da pesada e entorpecedora nebulosidade que ressaca nas vossas mentes. Um dos discos da minha vida!



Just remember, smoke fucking pot.” – Al Cisneros