sábado, 31 de maio de 2014

Cinema de Maio

Broadway Danny Rose (1984) de Woody Allen   ★★★★
High Sierra (1941) de Raoul Walsh   ★★★★
Enough Said (2013) de Nicole Holofcener    ★★★
Maniac (1980) de William Lustig   ★★★
Breadcrumb Trail (2014) de Lance Bangs   ★★★★★
The Woodsman (2004) de Nicole Kassell   ★★★
Only Lovers left Alive (2013) de Jim Jarmusch   ★★★★
Nebraska (2013) de Alexander Payne   ★★★★★
C.R.A.Z.Y. (2005) de Jean-Marc Vallée   ★★★★
Groupie Girl (1970) de Derek Ford   ★★
Ich, ein Groupie (1970) de Erwin C. Dietrich   ★★★
Abre los Ojos (1997) de Alejandro Amenábar   ★★★★
Stunt Rock (1980) de Brian Trenchard-Smith   ★★
Kramer vs. Kramer (1979) de Robert Benton   ★★★★
Bustin’ Down the Door (2009) de Jeremy Gosch   ★★★★
October Sky (1999) de Joe Johnston   ★★★★
Hearts in Atlantis (2001) de Scott Hicks   ★★★
Jodorowsky’s Dune (2013) de Frank Pavich   ★★★★★
Machete Kills (2013) de Robert Rodriguez   ★★★
V for Vendetta (2005) de James McTeigue   ★★★★★
The Return of the Living Dead (1985) de Dan O’Bannon   ★★★
High Plains Drifter (1973) de Clint Eastwood   ★★★★

O melhor do Power Trio: Sonic Blast, Reverence Valada & Milhões de festa!

Sonic Blast (15 & 16 de Agosto, Moledo do Minho)

The Atomic Bitchwax, Church of Misery, My Sleeping Karma, Blues Pills, Black Bombaim, Prisma Circus, Guerrera, Acid Mess, Solar Corona, Los Saguaros (cartaz em actualização)

Site Oficial



 Reverence Valada (12 & 13 de Setembro, Valada)

Hawkwind, Electric Wizard, Graveyard, Mão Morta, Red Fang, Crippled Black Phoenix, Moon Duo, Woods, Sleepy Sun, Cave, Bardo Pond, The Cosmic Dead, Naam, White Hills, Mugstar, Spindrift, Black Bombaim, Killimanjaro (cartaz em actualização)




Milhões de Festa (24, 25, 26 & 27 de Julho, Barcelos)

Earthless, High on Fire, Boogarins, Chelsea Wolfe, Guerrera, Killimanjaro, Mother Abyss, (cartaz em actualização)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Charts and Maps - Dead Horse (2011)

Dead Horse” é um verdadeiro carnaval sonoro, capaz de despistar a nossa capacidade de leitura musical. É um dos discos mais ricos e complexos que ouvira até então. Das divergências delirantes do Math Rock aos improvisos ‘jazzísticos’ que nos estarrecem; das narrativas idílicas do Post Rock que nos adornam às incursões alucinantes do Progressive Rock que nos fazem levitar. É aqui que “Dead Horse” subsiste. Uma excursão admirável pelos insondados trilhos do improviso musical. Presenciem o visceral abraço entre duas guitarras estimulantes que nos exaltam, e um saxofone orgásmico que grita e vomita êxtase. Percam-se nesta folia emotiva que nos seduz e conduz pelas ruas do bem-estar. Recostem-se e sintam toda uma eclosão sensorial anestesiar-vos e sussurrar-vos o idioma do Paraíso. Este é um dos discos mais delirantes de que tenho memória. Uma experiência tremendamente viajante, fascinante e hipnótica. Uma odisseia tão para lá da atmosfera da consciência, que no final do derradeiro tema do disco vão sentir-se deambular pelas brisas soníferas de um Cosmos narcotizado.