Adaptation. (2002) de Spike Jonze ★★★★☆
Estômago (2007) de Marcos Jorge ★★★★☆
The Mudge Boy (2003) de Michael Burke ★★★☆☆
Soaked in Bleach (2015) de Benjamin Statler ★★★★☆
Festival Express (2003) de Bob Smeaton &
Frank Cvitanovich ★★★★☆
Kalifornia (1993) de Dominic Sena ★★★☆☆
Peaky Blinders S02 (2014) de Steven Knight ★★★★★
Pina (2011) de Wim Wenders ★★★★☆
Que Estranha Forma de Vida (2015) de Pedro Serra ★★★★☆
Synecdoche, New York (2008) de Charlie Kaufman ★★★★☆
Mulholland Dr. (2001) de David Lynch ★★★★☆
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (2003) de Ki-duk Kim ★★★★★
Cosmos S01
(1980) de
Carl Sagan ★★★★★
domingo, 31 de janeiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Iguana - "Cult of Helios" (2015)
Aqui está mais uma preciosidade
de 2015 só agora descoberta. “Cult of Helios” é o quarto registo
da banda germânica Iguana e vem impregnado
de um dinâmico e euforizante Psych Rock
de ares desérticos e progressivos.
Esta banda que no passado verão andou à boleia de Brant Bjork na sua tour
pela Alemanha, traz-nos o lado mais tropical e tântrico do Psych Rock numa indiscreta invocação à sonoridade cálida e lisérgica
do Desert Rock. São 32 minutos de uma
extasiante difusão que nos bronzeia e narcotiza com admirável subtileza. Cerrem
os olhos e respondam a toda esta radiante detonação de deslumbramento com uma
serpenteante dança nutrida pelos comoventes acordes e solos orgásmicos de duas
guitarras nirvânicas que se abraçam e desprendem numa penetrante e entusiástica
orgia, pela estimulante e hipnotizante pulsação de um baixo oscilante e possante
que se desmarca com extravagância, pela empolgante e sedutora bateria que provoca
em nós uma verdadeira desordem emotiva, e pelos vocais entorpecedores que tão
bem combinam com toda esta analgésica harmonia. “Cult of Helios” representa
o ataráxico equilíbrio entre a efusividade e a tranquilidade, numa envolvente
massagem cerebral que nos convida a vivenciar um intenso estado de hipnose lúcida.
Deixem-se desmaiar ao som morfínico de Iguana,
dispam os vossos corpos numa levitante evasão da consciência pelas artérias
espirituais e desaguem na medula do transe. Este disco catapultara a minha alma
aos lugares mais recônditos e distantes do Cosmos interior. A ele dedico uma
religiosa e intemporal admiração pelo efeito inesquecivelmente impactante que
tivera em mim. Testemunhem também vocês esta penetrante odisseia pela
nebulosidade estelar do vosso Ser.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Dunbarrow - "Dunbarrow" (2016)
Está finalmente disponível para
escuta aquele que foi um dos álbuns mais ansiados de 2016. O estreante disco
homónimo do quarteto norueguês Dunbarrow
está aí e vai de encontro às mais sublimes expectativas que previamente a ele
haviam sido dedicadas. Baseado numa sonoridade Witchcraft’eana de onde sobressaem o Blues sombrio e o Proto-Doom
de fragrância setentista, este “Dunbarrow”
representa a fiel e merecida sequela aos breves registos que a banda norueguesa
criara nos últimos 4 anos e com os quais eu tanto salivara. O seu Blues Doom’esco de tenebrosas aparências
Sabbath’eanas e Pentagram’icas governa com extravagância e vaidade os nove temas
que compõem o álbum. É demasiado fácil entregarmo-nos a este ritual oculto que prontamente
nos fascina, aprisiona e possui. Esta luciférica tentação é celebrada por duas
guitarras de almas enlutadas que nos assombram com as suas luxuriantes danças
profanas, um baixo de reverberação densa e funesta que sombreia com autoridade todas
as divagações demoníacas das guitarras, uma estimulante bateria conduzida a um
ritmo pausado, e uma voz límpida, crua e melodiosa (irmã-gémea dos vocais de Magnus Pelander) que tão bem condimenta
esta robusta, cativante e nebulosa atmosfera de “Dunbarrow”. Este disco
veio solidificar a minha imensa adoração a esta banda nórdica. Comunguem os
carismáticos riffs de negros véus envergados que se espreguiçam em demoradas acrobacias,
e obedeçam à sua natureza inquisidora. Deixem-se hipnotizar pela fúnebre radiação
exalada por “Dunbarrow” e convertam-se em seus devotos peregrinos. Este é
certamente um dos grandes e singulares discos de 2016. O LP sai oficialmente esta próxima
sexta-feira (29 de janeiro) via Heksekunst e pode ser adquirido aqui.
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