Olhares. Pessoas. Círculo. Silêncio.
A conspiração estava presente por detrás de cada olhar faminto por pestanejar. Pobres daqueles conspícuos que haviam sido olhados pela preversidade. Naquele chão jaz o corpo despido da benevolência e um punhal ensanguentado. A hipocrisia foi partilhada naquela gélida noite de Outubro. Uma presença pouco relevante que em nada conseguiu persuadir o rumo da conversa. São vozes que gritam no fundo do asfalto, são vozes afogadas num oceano de silêncio, são vozes promíscuas abandonadas na estrada,... na longa estrada da amizade.
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