domingo, 21 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Fu Manchu em palco!
Que puta de noite! FU MANCHU recolheu toda a plateia do Santiago Alquimista na sua nave espacial e arrancou a toda a velocidade pelas estradas do cosmos infindável. Muito Groove, daquele ao qual o nosso corpo e mente se oferecem por completo. Fu Manchu tocaram um pouco de todo o seu véu discográfico. Desde os 1ºs álbuns ao mais recente (Signs Of Infinite Power): apenas uns 3,4 temas deste último. Toda a restante jornada foi entregue aos sons do passado (temas de Eatin’ Dust, California Crossing, King of the Road, Daredevil, The Action is Go,…). Era inteiramente perceptível a energia que Scott Hill (Jorge Jesus de cabelos compridos, hehe) espalhava pelo palco, pedindo mesmo que nos aproximássemos do palco e ignorássemos a barreira de segurança, isto para espanto dos seguranças presentes. Sem dúvida o melhor concerto que vi por terras portuguesas. Fu Manchu, deixaram muitas saudades…
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O)))
Sunn O))) trouxeram uma rigorosa madrugada de nevoeiro, habitante de um denso bosque onde a luz não se atreve a repousar. Uma voz soturna, cavernosa, vinda dos confins cinzentos do mistério. Stephen O’Malley e Greg Anderson acompanharam a voz imperativa e autoritária ao longo de toda uma galáxia de poeiras cósmicas. Os mensageiros do oculto. Monges que guardam os mais idosos segredos da vida. O livro das sombras foi aberto e lido perante as almas entorpecidas e atordoadas. Os nossos corações foram entregues ao altar de Sunn O))) e a sua sonoridade ritmou os nossos corpos ao longo de toda a cerimónia))).
The Albatross
Choviam memórias… O pavio do tempo estava húmido e incapaz de se entregar ao calor das chamas que a vontade humana convocara. São corpos pálidos, vazios, putrefactos. O regresso da alma ao ninho da existência. Os céus estão desabitados: as asas foram recusadas. Só existe um sentido, uma direcção: para baixo. É aqui que a cor desmaia, que os batimentos da vida enfraquecem… que a vida é acorrentada nas masmorras do desejo.