quinta-feira, 31 de março de 2016

Review: ⚡ Hotel Wrecking City Traders - 'Phantamonium' (2016) ⚡

Está aí o mais recente álbum do power-duo australiano Hotel Wrecking City Traders. Lançado oficialmente no passado dia 18 de Março via Evil Hoodoo, este quarto álbum chamado ‘Phantamonium’ vem sobrecarregado de um Heavy Psych de natureza astral que nos embacia a consciência com a sua densa e psicotrópica poeira estelar. A sua sonoridade imensamente fascinante e viajante tem a capacidade de nos fazer transcender universo adentro deixando para trás o nosso corpo completamente inanimado. Deixem-se transviar nesta alucinante odisseia promovida pela banda natural da cidade de Melbourne e expandam a vossa alma pelos admiráveis, vastos e ondulantes lençóis cósmicos. Toda esta encantada ignição espiritual é provocada pela espantosa consonância entre uma guitarra deificada que fecunda todo o espaço sideral numa vertiginosa performance de onde desprende delirantes e hipnóticos solos e edifica poderosos e intoxicantes riffs capazes de nos enlevar, e uma bateria galopante e empolgante que fustiga todas as sagradas indagações da guitarra com uma impressionante e instigante condução rítmica capaz nos libertar e obrigar a dançá-la de forma sentida, extravagante e efusiva. ‘Phantamonium’ é um disco forjado pelos astros. Uma embriagante passeata intergaláctica que nos transporta às mais longínquas e recônditas costuras de um cosmos bocejante. Deixem-se enfeitiçar por este Heavy Psych amortalhado e massajado por um maciço, nebuloso e envolvente manto de efeitos experimentais que intensifica toda esta redentora e tantalizante comoção de prazer. ‘Phantamonium’ cumpre as minhas elevadas expectativas e representa um dos melhores álbuns nascidos em 2016. Inalem este poderoso emancipador de consciências e gravitem a órbita de ‘Phantamonium’ ao longo dos seus 42 minutos de duração numa das mais incríveis e enriquecedoras evasões conscienciais da vossa existência. De salientar ainda o fantástico artwork criado pelo afamado Mike Eginton (Earthless).

Sem comentários:

Enviar um comentário