quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Sempre, Sempre, Sempre
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
A minha Valquíria (L)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Contigo em Vénus
"As palavras que o Amor inventa" - Ana Mateus
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Love, Colour Haze
I sit myself high upon a mountain top an d I look far, far across the hills
I'm so loaded, man, so deep and full, with all the love and all that is real
We gotta cry out and reach out and turn our twisted minds
And feel the connection that is between you and all that is alive
To be with the smallest and biggest without fear and without pride
I went through the chappel of dangers a few hundred times
And I had to work so hard to keep my love and intuition
And not to loose my guts and not to loose my mind
I reach out, a step foeward, I stumble and I fall
All my greed and longing wasn't for the real at all
So reach out, reach out, get a hand brothers and sisters
Grow on your kindness, love harmony and peace
Empty yourselves of everything, gain in loosing, thriving your freedom
I tried, but I'm sure you will
(L)
sábado, 19 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Consciência através do Nevoeiro
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Expiração prolongada
Hoje, depois de ter passado algum tempo com o tempo (de ouvido repousado em Michael Brecker), vesti o meu casaco de ganga negra, saí de casa, retoquei o colarinho contra o pescoço, e caminhei até á cinemateca portuguesa. Precisava de uma boa noite de cinema, ou de um Doom ou Drone atmosférico regado de Jack Daniels. Monte Hellman (Silent Night, Deadly Night III: Better Watch Out + Stanley’s Girlfriend) era o menú em exposição. Cerca de 10, 11 almas solitárias (tal como eu) ocuparam a pequena sala Luís de Pina. 2 horas de duração (sem interrupções) aqueceram todos aqueles corações cavernosos. No final da exibição, foram muitos os suspiros de contentamento. Eu saí daquela pequena sala muito mais enriquecido. O cinema faz tão bem á minha alma.•
Adorei “Stanley’s Girlfriend”.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
SLEEP, Holy Mountain
Heavy, Heavy Night
domingo, 29 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Cinema
sábado, 21 de novembro de 2009
Sean Riley & The Slowriders
De forma a esquecer Atomic Bitchwax no Porto-Rio (Porto), fui ver/ouvir Sean Riley & The Slowriders ao Musicbox (Lisboa). Acabou por anestesiar, momentaneamente, a dor de não ter ido ao Porto. Foi um belo concerto da jovem banda de Coimbra. Sonoridade elegante, viajante, com muito vento e poeira. Remeteu-me para as velhas caves de Chicago nos anos 50, e para uma Road Trip pelo Texas. Muito ambiental, expressiva… Fiquei fã.
(obrigado Alex Dregen e Rita)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Dias de Guadalest
Noite quente. Vento viajante. Luar celestial e… Colour Haze em palco. As montanhas aplaudiram os eremitas, e eles brindaram tal comunhão tecendo uma outra galáxia. O trio germânico incendiou a noite de Guadalest e os nossos corações. A guitarra delirante de Stefan Koglek ascendeu toda a Vida que se encontrava por ali. Aquele palco foi o nosso santuário espiritual. Manifestações enteogénicas. Nem o Philipp Rasthofer estranhou as bolhas de sabão que o rodeavam. Estávamos todos no outro lado do céu. Colour Haze: Sinestesia.
Domingo
Ela adormecera. Mil faróis cruzavam-se na auto-estrada, e a chuva caía com intensidade. As nuvens desceram ao alcatrão, e a peregrinação de luzes rasgava a noite. Marcha para o céu. Aumentei o volume sonoro e entreguei-me aos velhos trilhos de Sleep. As escovas pára-brisas percorriam a longa vidraça do Cadillac, e o meu olhar procurava a consciência dentro da neblina.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Sépia
domingo, 1 de novembro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Prisão de Vidro
Nesse teu pensamento cinzento, guardas calorosamente memórias do que te sou. Tempo este, sangue da vida, que em nada envelhece a nossa inexorável convicção. Tu sabes. Eu sei. Uma confissão intemporal que se ascende nas horas vazias, onde só o silêncio retrospectivo habita. Palavras omnipresentes. Uma viagem explorativa, nunca conclusiva.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
um homem diferente (dizem)
A conspiração estava presente por detrás de cada olhar faminto por pestanejar. Pobres daqueles conspícuos que haviam sido olhados pela preversidade. Naquele chão jaz o corpo despido da benevolência e um punhal ensanguentado. A hipocrisia foi partilhada naquela gélida noite de Outubro. Uma presença pouco relevante que em nada conseguiu persuadir o rumo da conversa. São vozes que gritam no fundo do asfalto, são vozes afogadas num oceano de silêncio, são vozes promíscuas abandonadas na estrada,... na longa estrada da amizade.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Síndrome
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
60's
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Frio
The Hole is Wide, Marissa Nadler
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
ISIS em Portugal
28 de Novembro - INCRÍVEL ALMADENSE, Lisboa
29 de Novembro - TEATRO SÁ DA BANDEIRA, Porto
Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 20h30
OH YEAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
terça-feira, 1 de setembro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Estradas côr-de-rosa
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Dias de Guadalest
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Dias de Guadalest
Causa Sui, 25 de Julho, 19:30. Final de tarde com o céu em chamas. As grandes montanhas rochosas delimitavam o horizonte. Causa Sui em palco. Estava a atmosfera perfeita para uma jam psicadélica que conciliasse o jazz com o stoner. Summer Sessions, cerveja gelada e o sol debruçado sobre as montanhas. Foi mágico ouvir Causa Sui no intervalo transitório entre o dia e a noite. Destes Dinamarqueses esperava uma viagem aos mais áridos desertos do Mundo; uma viagem às florestas mais idosas do Planeta. Fechei os olhos e encontrei-me nos lugares mais distantes do inconsciente. Estava embalado. Sem reacção. A verdadeira viagem pelo desconhecido, remando pela alma fora. Celestial. Por vezes despertava e sentia-me balançar em busca do equilíbrio na ponte ténue entre o consciente e o inconsciente. Uma brisa suave envolvia o som, e o som envolvia os servos em campo. Filhos dos 60’s. Depois das guitarras encostadas e baquetas devolvidas ao sossego, os meus músculos faciais estavam desmaiados. As correntes lisérgicas que me aprisionaram estavam, agora, a ceder. Causa Sui, PERFEITO.
Blues For The Red Sun
19:00. No velho salão de sua casa, o músico dedilha as gastas cordas de sua guitarra e narra alguns versos de uma letra (ainda precoce) de sua autoria. Encharca a sua garganta com uísque e perfuma o seu peito com o pesado fumo de um charuto. De olhar semi-cerrado levanta a cabeça em direcção á janela. Os raios solares iluminam aquele ser arcaico, de olhar perdido, de barbas e cabelos há muito entregues ao destino da natureza. Ele não vive, arrasta-se pela vida. A música é a sua fiel parceira maternal. O sol intensifica o seu abraço e gotas de suor libertam-se sobre a rugosa testa do músico. Blues. De imediato, o músico, com gestos grotescos, percorre todo o braço da guitarra. Auto-estrada sónica. Universo de cor. Grito sufocante da Psicose. A noite cai.
O seu corpo, desprovido de autonomia, cai no gasto soalho de madeira. No abismo perpétuo da inconsciência. As letras estão manchadas de uísque e queimadas pelas cinzas do tabaco. A guitarra, já desmembrada e de cordas murchas sobre o parapeito da morte, jaz junto do seu corpo. Ele… !
sábado, 8 de agosto de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Ela
Ela desperta. Os seus pés vagueiam toda a abrangência do leito, os seus longos cabelos loiros recolhem, e o seu olhar entrega-se á realidade. Olha-me docemente e respira fundo… Amor.
Sinto que tem algo para me dizer… No seu olhar denuncio um secretismo arrepiante. Permanece em silêncio. Toda a atmosfera fica fria, estimulada. É longa a jornada desde a sua exposição física até á sua exposição psicológica. Qual de nós cederá? O silêncio é uma vasta planície virgem onde a surpresa cavalga. Imprevisivelmente, ela permite que o seu olhar desmaie sobre o vazio infinito da leviandade. O amor é uma força singular e solitária, que nunca necessitará do “concreto” para se consolidar. Abandono o quarto. Na madrugada da consciência não existem convicções. É um Universo ambíguo de palavras vãs. Quando anoitecer estarei de volta…
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Fim
(Fins Realistas) A teoria do Armagedon acredita que o calor expelido pelo Sol vai evaporar todos os oceanos que habitam as rugas da Terra, apontando o fogo como o principal factor para a morte de toda a vida planetária. Já a teoria Ragnarök aponta para um fim gélido em que a Terra ficará dominada por uma infinita camada de gelo.•
Com a prevista e incontornável "morte" do Sol, a vida da Terra vai conhecer o lado extremo da sobrevivência. Estrelas, bem menores que o Sol, chamadas Anãs Brancas habitarão os nossos céus com máximo protagonismo. O próprio Sol tornar-se-á irreconhecível quando decrescer e se materializar numa anã branca. Essas estrelas têm um prazo vivencial muito alargado, devido á quantidade mínima de combustível que armazenam. Elas poderão devolver energia essencial para a vida (em condições mínimas) continuar a habitar a Terra. As anãs brancas continuarão o seu processo vivencial, arrefecendo e, consequentemente, se transformando em anãs negras. O Universo continua a sua jornada temporal, engolindo pedaços de infinito. As galáxias estão cada vez mais próximas umas das outras e um futuro de colisões cósmicas adivinha-se. O futuro do Universo tende a encaminhar-se pela curva descendente. Pensemos nas leis da termodinâmica… embora preferisse acreditar na 1ª (pois seria benéfica), a 2ª parece-me ser a mais previsível, e caso isso aconteça, a Entropia terá lugar neste palco, chamado Universo. Já se classificou o Cosmos em Eras: a Era Primordial, a Era Estelífera, a Era Degenerada, a Era dos Buracos Negros e a tão temível Era das Trevas. Resta saber se, presentemente, estamos na fase Estelífera ou na Degenerada. As galáxias estão, cada vez mais, desprovidas de luz, de estrelas… Os buracos negros podem vir a ser os últimos habitantes do Universo, mas explodirão. Quando já não existir mais matéria a vaguear pelo cosmos, a existência dos buracos negros torna-se injustificável.
Já que o Fim nos espera num futuro longínquo (mas tolerante), pensemos na nossa existência… No milagre da vida :)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Jornada Psicadélica
Earthless
Causa Sui
Viaje a 800
Quid Rides?
Dixon II
Mater Dronic
Groundhogs
Traummaschine & Beiruth
Mystic Frequency Worm
Witchcraft
Astra
http://festivaldelcastell.com/
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sleep
Route 66
Quero que me acompanhes… que, com os teus dedos, apertes a minha coxa e sorrias para mim. Quero-te um oceano de convicção e não de dúvida. Quero sentir-te tão (ou mais) concretizada que eu. Quero ver-te inspirar todo o oxigénio que vagueie pelas minhas pretensões e doutrina moral. Tal como quero mergulhar em ti e regressar á terra mais enriquecido. Quero que, contigo, criemos uma outra Galáxia.
Red Sun in June
terça-feira, 23 de junho de 2009
Stoner meets Doom & Southern
Poucos minutos passavam das 22h quando entrava no bar. Já se ouvia a guitarra pesada de Dollar Llama quando ainda subia a dura calçada de pedra até ao cume da rua de Santiago. Na entrada paguei os respectivos 10 euros e como "entradas" recebi de imediato o albúm "Under The Hurricane" de Dollar Llama, e um Cd promocional. Lá estavam os senhores Lisbonenses a representar o southern. Pena o som, estava demasiado condensado nos primeiros metros frontais do palco. Bons Riffs e boa garganta foram os principais destaques naquela "deficiente" atmosfera sonora. Aos poucos os ouvidos começavam a habiuar-se e a cabeça já se movia. Rais partam os cds que incomodam na mão. Falei com o Barman de serviço no bar do piso inferior e guardou.os por lá até final da noite. De volta á arena, onde já muitos corpos fluiam ao som de Dollar Llama. Os primeiros fragmentos humanos que radicavam junto ao palco olhavam com cúmplicidade os membros da banda, talvez amigos dos mesmos. Rapidamente estes senhores pousaram as guitarras, o micro e as baquetas. Estavam já na fila os Men Eater, responsáveis pela missão de aquecer o clima do velho salão, tipo vintage, em que me encontrava. Sobem ao palco os senhores Lisbonenses do Doom. O voc. (estilo Rex Brown - Down) foi o primeiro a invadir o palco. Parecia que as exigências do público não lhe causavam constrangimento nenhum. Os Men Eater estavam prontos para corresponder. A diferença foi perceptível por todos que se encontrvam de olhar desmaiado sobre o Palco. Aqueles senhores souberam como revitalizar os olhares dos "descendentes". Grande Concerto. A qualidade sonora desenvolvera e melhorara. Foi a segunda vez que os vi. A 1a, ainda que de forma muito gratuita e distante, ficaram na memória como uma banda a considerar, e ontem "só" alimentaram isso (de forma perpétua). Vinham aí os senhores Karma To Burn, as minhas expetativas eram altíssimas. Com 3 albúns no seu palmarés (dois deles instrumentais e um com voz) eperava a insistência no "Wild Wonderful Purgatory" e um começo explosivo que incendia-se todo o bar, ou seja, com o tema EIGHT! As 3 águias do Stoner americano sobem ao palco. As pessoas que, antes estavam dispersas pelas várias zonas de lazer do bar, aglomeravam-se agora junto ao palco. Consegui uma bela posição a, sensivelmente, 1metro do palco, em frente ao baixista. E então não é que começam com a Eight?! Passei-me! Não poderiam ter começado de melhor forma. Foi a viagem pelo quente alcatrão da route 66. Let's Ride. Todas aquelas músicas me eram familiares. Conhecia já, os diferentes riffs que compunham os temas e o meu corpo, quase que inconscientemente, se expressava. Foi a Loucura. Perfeito. No final ainda fiquei com a baqueta (mais que fustigada) do Rob Oswald. Eram quase 2h da manha quando abandonei o local... Quantas saudades me vão deixar estes senhores. Obrigado Karma to Burn, obrigado Santiago Alquimista.
Agora venha Castell de Guadalest ;D
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Viagem pelos prados da Vida
Conquistas passadas. Morreram os portadores da Honra, ficaram as medalhas. Vida envelhecida que ali habita. São decisões gratuitas de quem nada tem sobre o lábio superior. Palavras de ordem discutidas a 500km da causa. Invasão interna. Mãos que suportam todo o peso de uma vida, olhar que não conhece o repouso da liberdade. Terra esta que apertei com a palma da mão e empoeirei o meu coração. Mundo Celestial. Familia. Recortam com precisão a fronteira entre a razão e o instinto. Mas... estaremos cá sempre, e como sempre. Trás-os-Montes.
domingo, 21 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Promessa de uma nova Lua
Com a chuva vem o cinzento. Em pé, atrás da janela indiscreta, observo a rua.
Sobre as minhas costas descansa um silêncio perturbador. Jazz da Etiópia. Aumento o volume.
Sinto-me ser fumado pelo vazio que me rodeia. As árvores dançam ao ritmo do vento. Melancolia bruta. Sombras. As chamas do fogo arrasam a madeira sem piedade. Sacrificio. Está frio. Solto as longas cortinas e abandono o quarto. De olhar convicto e passos direccionais, dirigo-me para a porta de entrada. Abandono a casa. Encolho os ombros e observo toda a rua. Está deserta. De cabisbaixo dirigo-me para o carro. Atiro-me contra o confortável banco e procuro acalmar a instabilidade que me visitara. Serenidade. Entrego a minha alma ao inconsciente, desprovido de qualquer ética. De cabeça desmaiada sobre o volante, fitando a ataraxia. Num gesto brusco, alguém abre a porta do carro e entra. É Ela...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Dead Meadow - At Her Open Door
As ervas daninhas, que habitam o verde vale, estão de cabisbaixo.
A serenidade local é, então, interrompida. Longos e pesados passos massacram o solo. Arrastando um velho pinheiro consigo, o lenhador constrói caminho (aleatóriamente)... rumo á incerteza. Olhar cansado. Semi-cerrado. Incisivo. Determinado. Já há muito que os seus braços convivem com a força. Na sua retaguarda, aproxima-se um cão. Seu fiel companheiro. Daria a sua crua existência pela defesa do velho lenhador perante qualquer tipo de adversidade. Já há muito que o lenhador o alimenta com ossos encontrados ao longo de todo o vale. A chuva lança mais um forte ataque que, em nada afecta, a marcha inconsciente dos selvagens. Floresta. Densa. Escura. Húmida. As grandes torres que a protegem abordam os invasores. Estão, apenas, de passagem... Vazios de maléficas pretensões, apesar do aparato frio que denota o desfile fúnebre. Em seu redor, habita um sufocante silêncio. Suspeição. Defesa. De "mão no coldre" - espreita a Floresta. Arrastando o seu cadáver. O lenhador pára. Olha o céu. Estranhamente, um abutre circula a floresta, e contempla o lenhador. Cheiro a Morte. Pobre lenhador. Só o medo conseguiu mover aquelas pesadas pálpebras e se curvar perante o altar da vida. O cão, num meticuloso e rápido golpe mortal, julga o lenhador. Castigo acordado. Duros anos de paladar seco. Agora, poderás usufruir de toda essa exposição de Prazer... vasta panóplia de sabores. Ressuscita o teu instinto e sacia toda essa fome no sangue, antes que o húmido solo o afogue. Floresta! A mais lúcida testemunha.
sábado, 9 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Amusing the Amazing
Sem um fim. Sem um inicio… Viagem vivencial pela ligação finita entre os termos infinitos.