segunda-feira, 30 de julho de 2018

Review: ⚡ Pushy - 'Hard Wish' (2018) ⚡

Da cidade norte-americana de Portland (Oregon, EUA) chega-nos um dos meus registos favoritos nascidos até ao momento em 2018. ‘Hard Wish’ é o primeiro álbum do quarteto Pushy que fora muito recentemente lançado em formato físico de vinil pela mão da pequena editora discográfica alemã Who Can You Trust? Records numa prensagem ultra-limitada a 500 cópias existentes. Com os seus instrumentos hasteados e apontados aos dourados anos 70, a sonoridade desta fascinante formação representa um autêntico hino ao que de melhor emergiu no universo da música Rock durante essa década tão abastada, inventiva e carismática. ‘Hard Wish’ escuda-se num elegante, robusto e provocante Hard Rock de feições clássicas aliado a um erótico, ardente e dinâmico Blues Rock. A sua sonoridade de essência vintage – esporeada e executada a uma ritmicidade emocionante, formosa e contagiante – tem o dom de nos envolver e remexer do primeiro ao derradeiro tema. São cerca de 40 minutos lotados de uma desarmante e refinada fogosidade que nos bronzeia e incendeia de prazer. Deixem-se deslumbrar ao primoroso e purificante som conjugado entre duas guitarras harmoniosas detidamente entregues a majestosos, torneados e ostentosos riffs e distintos solos lavrados a opulência, virtuosismo e exuberância, um baixo dançante de linhas fluentes, atléticas e oscilantes, uma bateria talentosa movida a um toque polido, eficiente, leve e apurado, e ainda uma voz afável, suave, cristalina e melodiosa que se passeia livre e graciosamente ao longo de todo o álbum. De destacar ainda o caprichoso artwork – superiormente pincelado pelo singular artista norte-americano Adam Burke – que empresta toda uma aura poética e bucólica a esta obra-prima inspirada. Este é um disco verdadeiramente sublime, talhado e conduzido a vitalidade, luxúria, destreza e lubricidade que não deixará ninguém indiferente. Uma locomotiva carburada a leveza, firmeza e mestria. Entreguem-se de corpo e alma a esta irretocável e incensurável criação de Pushy e testemunhem todo o esplendor de um dos registos mais estupendos do ano. Um dos mais sérios candidatos ao pódio dos melhores álbuns de 2018 está aqui, na sensacional resplandecência de ‘Hard Wish’. É difícil desejar algo de diferente neste trabalho. Perfeito aos meus ouvidos.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Review: ⚡ Khan - 'Vale' (2018) ⚡

Da grande e populosa cidade de Melbourne (na Austrália) chega-nos a apaixonante e inebriante fragância sonora de Khan com a promoção de ‘Vale’, o primeiro trabalho de longa duração deste trio de ainda tenra idade. Lançado no território primaveril do presente ano tanto em formato digital como na forma física de CD através da sua página oficial de Bandcamp, este álbum de estreia é aureolado e climatizado por um delicioso, meditativo, lenitivo e prazeroso Psych Rock de bafagem veraneia e natureza Kraut’eana – dirigido com base num deslumbrante, inventivo, ataráxico e envolvente Prog Rock – que se desenvolve, revolve e incendeia num fervilhante, intenso, sedutor e provocante Desert Rock afogueado pelo intoxicante efeito fuzz. A sua sonoridade tremendamente narrativa e visual – tricotada a esplêndidas composições – conduz a nossa espiritualidade pela ofuscante vertigem de uma paisagem estival emoldurada pela imensa profusão de luzência, aroma e coloração. Há algo de verdadeiramente encantador na atmosfera de ‘Vale’ que nos afaga, enfeitiça e petrifica num perfeito estádio de bem-estar. São cerca de 62 minutos – distribuídos por oito temas – ensolarados, bafejados e irrigados por um sublime misticismo capaz de nos enlevar e carregar aos tão almejados domínios do transe espiritual. Deixem-se absorver e consagrar na desarmante e narcotizante beatitude de Khan à comovente boleia de uma guitarra etérea que se passeia em acordes maviosos, lisérgicos, estéticos e caprichosos, e se encrespa na criação e orientação de solos penetrantes, caóticos, alucinógenos e ecoantes, um baixo hipnótico de linhas dançantes, morfínicas, fluídas e murmurantes, uma bateria relaxante, delicada e tocante, e uma voz espectral, doce, leve e angelical que tempera na perfeição toda esta maravilhosa hipnose. Deixem-se canalizar pela paradisíaca intimidade de ‘Vale’ que vos adornará a alma e adormecerá os sentidos. Este é um álbum praticamente pensado e executado à minha imagem que me embalara e arrebatara do primeiro ao último minuto. Um registo de contornos quiméricos – delineado e colorido a simetria, requinte e magia – que me faz coroá-lo com o estatuto de um dos mais distintos discos hasteados em 2018. Um autêntico talismã de origem australiana que garante emocionar todos os corações que nele se refugiarem.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Review: ⚡ Black Elephant - 'Cosmic Blues' (2018) ⚡

Da província costeira de Savona (Itália) chega-nos o novo álbum do quarteto Black Elephant designado de ‘Cosmic Blues’. Lançado muito recentemente pela mão da influente editora norte-americana Small Stone Records (responsável pela promoção discográfica de bandas carismáticas como Acid King, Los Natas, Sasquatch, Dozer, Sons of Otis, Greenleaf, Wo Fat e Tia Carrera) nos formatos físicos de CD e vinil (este último confinado à disponibilidade de apenas 500 cópias existentes). Tal como o nome deste registo nos sugere, ‘Cosmic Blues’ vem saturado de um poderoso, atraente, empolgante e ostentoso Blues Rock em harmoniosa parceria com um possante, dinâmico, vulcânico e inflamante Heavy Rock de propensão e inspiração setentista. A sua sonoridade ardente, erótica e envolvente – incendiada e consumida pelo cáustico efeito Fuzz – causa no ouvinte um inquietante sentimento de prazerosa comoção que o abraça e orbita do primeiro ao último tema. São cerca de 34 minutos completamente atestados de uma vibrante, lasciva e apaixonante vivacidade que faz dele um dos álbuns mais extraordinários do ano. Dissolvam-se por entre a abrasadora nebulosidade de Black Elephant à hipnótica e entusiasmante boleia sonora de duas guitarras que se fundem e robustecem na criação de tumultuosos, monolíticos, intensos e majestosos riffs e se perdem e encontram por entre a incrível condução de desvairados, gritantes, alucinantes e assombrosos solos, um baixo encorpado de linhas magnetizantes, escurecidas, tensas e oscilantes, uma bateria dominante de ritmicidade diligente, volumosa, atlética e provocante, e uma voz cavernosa, incisiva, urticante e furiosa que lidera com distinção toda esta reverberante e ciclópica avalanche. O artwork copiosa e detalhadamente tricotado a misticismo é da inconfundível autoria do prodigioso artista sueco Robin Gnista (intérprete visual de bandas como Brant Bjork, Buried Feather, Honeymoon Disease, The Sonic Dawn, Killer Boogie, Gypsy Sun revival e até da presente edição do festival português SonicBlast Moledo). Deixem-se atear e intoxicar pela contagiante turbulência de ‘Cosmic Blues’ e vivenciem-no com total fascínio e exuberância. Uma verdadeira dose de adrenalina e encantamento que seduzirá e exaltará o mais frio dos ouvintes.

Review: ⚡ Chill Child - 'Bong Colony' (2018) ⚡

Da costeira e exótica cidade de Ventura (Califórnia, EUA) chega-nos ‘Bong Colony’, o novo álbum do extravagante power-trio Chill Child. Lançado no início do presente mês de Julho unicamente em formato digital através da sua página oficial de Bandcamp, este excitante registo prende um ardente, enérgico, tumultuoso e incessante Stoner Punk de alta rotação que nos pontapeia, estimula e provoca um imperturbável estádio de crescente ebulição. A sua sonoridade anárquica incendeia e fervilha os oito temas do disco, motivando no ouvinte um intenso e absorvente entusiasmo que o domina, sacode e implode com tremenda violência. São cerca de 25 minutos mergulhados e cozinhados num vulcânico e borbulhante caldeirão sonoro que faz deste ‘Bong Colony’ um álbum de natureza verdadeiramente provocante. Segurem firmemente as rédeas desta desenfreada galopada e sintam as incisivas esporas de uma bateria incansável, impulsiva e despachada, o ácido rugido de uma voz volumosa, áspera e furiosa, a contagiante ardência de uma guitarra que se inflama em riffs velozes, atordoantes e ferozes, e a pujança de um baixo movido a firmeza, vigor e destreza. Este é um registo imensamente impactante que – apesar da sua curta duração – deixa o ouvinte completamente esgotado, embriagado e sem fôlego. Uma louca, alucinante e acrobática montanha-russa vivida a grande velocidade que nos atesta e arrebata de pura adrenalina. Inalem esta psicotrópica efervescência de Chill Child, ouçam o rufar dos vossos corações e exaltem-se de um vivificante prazer.

Review: ⚡ Spaceslug - 'Eye the Tide' (2018) ⚡

Depois de lançados e devidamente elogiados ‘Lemanis’ em 2016 (review aqui) e ‘Time Travel Dilemma’ em 2017 (review aqui), o tridente polaco Spaceslug acaba agora de presentear todos os seus seguidores com o terceiro e novo álbum ‘Eye the Tide’. Lançado hoje mesmo tanto em formato digital através da sua página oficial de Bandcamp, como em formato físico de CD através da parceria discográfica Oak Island Records / BSFD Records (com as quais a banda reforça o seu vínculo), este ‘Eye the Tide’ representa o tão aguardado e renovado capítulo desta formação sediada na cidade de Wrocław pelos enigmáticos domínios do denso, solitário, profundo e psicotrópico negrume cósmico. Fundamentado num pantanoso, morfínico, nebuloso e melancólico Psych Doom – aureolado e climatizado por um contemplativo, lenitivo, atmosférico e narrativo Post-Rock que se fortalece num galopante, colérico e euforizante Post-Metal – este novo registo de Spaceslug desancora-nos da gravidade terrestre, embacia e narcotiza a nossa lucidez, redefine a nossa orientação consciencial e mergulha-nos nas profundezas da obscuridade astral. A sua sonoridade alucinógena faz-nos escorregar numa abissal narcose da qual não será fácil regressar. Uma homérica odisseia pelos tenebrosos, obscuros, trágicos e revoltosos mares do lado eclipsado da existência humana que nos banham de uma imensa e intensa misantropia. Embarquem nesta sublime descensão às entranhas de um Cosmos falecido e soterrado onde só a solitude impera na companhia de uma guitarra grandiosa que se enegrece, agiganta e envaidece em riffs vultosos, epopeicos e majestosos, e se transvia e excede na admirável construção e condução de solos desvairados, prodigiosos, rutilantes e arrebatadores que combatem toda a cerrada neblina que envolve ‘Eye the Tide’. Balanceiem os vossos corpos absortos à boleia de um baixo magnetizante de pulsante, musculada, tensa e reverberante ondulação, pendulem pesadamente a cabeça de ombro a ombro na instintiva resposta a uma bateria fulgurante movida e nutrida a uma ritmicidade dinâmica e empolgante, e intriguem-se por entre a alma de uma voz tanto doce, melódica e relaxada quanto áspera, ardente e irritada. De louvar ainda o expressivo artwork – ilustrado pelo talentoso e inimitável artista polaco Maciej Kamuda (responsável único pelos trabalhos visuais de toda a discografia da banda) – que tão bem transporta para o campo visual tudo o que a musicalidade de ‘Eye the Tide’ pincela no imaginário do ouvinte. Este é um álbum que nos arrasta consigo numa fascinante viagem evolutiva pela beleza da tristeza que em nós provoca toda uma experiência imersiva. Deixem-se levar e encantar pela torrente de Spaceslug e testemunhem todo o desarmante misticismo emanado por um dos mais hipnóticos e apaixonantes álbuns lançados em 2018.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Review: ⚡ Rito Verdugo - 'Cosmos' (2018) ⚡

Da cidade-capital de Lima (no Peru) chega-nos ‘Cosmos’, o potente álbum de estreia do jovem e promissor quarteto Rito Verdugo. Lançado no início do presente mês de Julho em formato digital através da sua página oficial de Bandcamp e com uma edição especial em formato de CD pelo influente selo discográfico local Necio Records prestes a conhecer a luz do dia, este primeiro trabalho da formação peruana vem nutrido e robustecido de um galopante, poderoso e inquietante Heavy Psych com claras influências de um ardente, tonificado, ritmado e alucinante Stoner Rock à boa moda dos 90’s. A sua sonoridade intensa e vibrante – de textura desértica, temperatura veraneia e ritmicidade frenética – tem a capacidade de nos sacudir, detonar e arremessar para os domínios gravitacionais de um Sol vulcânico. A sua produção lo-fi dá-lhe uma áspera, crua, poeirenta e nebulosa saturação que mareia e incendeia os nove temas que orbitam este ‘Cosmos’. São cerca de 42 minutos bafejados e bronzeados por uma radiação psicotrópica que nos remexe, enfurece e atordoa. Sintam o tórrido, colérico e escarpado rugido de duas guitarras que se auxiliam na imponente cimentação de obscuros, vigorosos, tirânicos e ostentosos riffs, e se disseminam na sónica libertação de alucinantes, ácidos e penetrantes solos capazes de esgrimir e esbater a nossa lucidez. Banhem-se na tensa e sísmica reverberação de um baixo movido a linhas sombrias, ondulantes e magnetizantes. Destravem a cabeça à empolgante boleia de uma bateria explosiva, dinâmica e erosiva que atiça e empola todos os momentos do álbum, e intriguem-se com os vocais distorcidos, ecoantes, distantes e incisivos que sobrevoam toda a radiosa neblina de Rito Verdugo. Este é um álbum verdadeiramente entusiasmante que nos inflama e retira o fôlego do primeiro ao último minuto. Um disco de propensão ousada e ofensiva que vem enriquecer o que de melhor se faz dentro deste espectro musical na América do Sul.

domingo, 15 de julho de 2018

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Review: ⚡ Jack Harlon & The Dead Crows - 'Hymns' (2018) ⚡

Da cidade australiana de Bendigo (localizada no estado de Victoria) chega-nos ‘Hymns’, o prodigioso álbum de estreia da fascinante formação Jack Harlon & The Dead Crows. Lançado muito recentemente em formato físico de vinil (numa edição ultra-limitada a 250 cópias existentes) e em formato digital através da sua página oficial de Bandcamp, este primeiro trabalho de longa duração vem embebido num carnavalesco sortido de sonoridades de onde sobressai um delirante, ácido e intoxicante Heavy Psych, um quente, enigmático e dançante Surf Rock, um vigoroso, atraente e ostentoso Heavy Blues e ainda um nebuloso, morfínico e pantanoso Psych Doom. Um álbum composto por uma narrativa complexa, mas imensamente progressiva e cativante, que se desenvolve de um reluzente, bronzeado e ofuscante deserto calejado pelo Sol vigilante ao mais profundo e vertiginoso negrume do solo cósmico. Acompanhem esta encantadora digressão destes quatro cowboys de coldre desapertado e instrumentos empunhados, e deixem-se empoeirar e sublimar pela misticidade western’eana que climatiza a ambiência sonora de ‘Hymns’. É de pés descalços atravessando longos desertos de areias aveludadas, fervilhantes e laranjadas, e cabeceando os mais longínquos astros perpetuados na imensa vacuidade do território sideral que nos passeamos e deslumbramos ao longo deste majestoso álbum. Deixem-se enlevar e intoxicar pelos exuberantes, coloridos e extravagantes bailados de duas guitarras embriagadas que vomitam solos borbulhantes, alucinógenos e trepidantes, e se amuralham na criação de intrigantes, extraordinários e inflamantes riffs. Pendulem o vosso corpo pesado e temulento na instintiva resposta à reverberante ondulação exalada de um baixo detidamente entregue a linhas sussurrantes, robustas, densas e absorventes. Desatem a vossa cabeça embaciada à redentora boleia de uma bateria soberbamente movida a potência, dinamismo e efervescência, e deixem-se desmaiar e mergulhar na penetrante toxicidade trazida à tona desta intensa narcose por uma voz ecoante, distorcida, avinagrada e hipnotizante. De destacar ainda pela positiva o burlesco e colorido artwork – a fazer lembrar a arte que tão bem maquilha e embeleza os dois álbuns da saudosa banda canadiana Quest For Fire – brilhantemente pintado pelo inconfundível e inimitável Adam Burke. Este é um álbum tremendamente encantador que nos mantém a ele atrelados do primeiro ao derradeiro tema. Uma verdadeira hipnose na qual escorregamos e dificilmente regressamos. Um dos meus álbuns favoritos de 2018 está aqui, na arrebatadora e lodacenta alma de ‘Hymns’. Sujem-se na sua viscosa magia.

Review: ⚡ Stew - 'Hot' EP (2018) ⚡

Da pequena cidade de Lindsberg (Suécia) chega-nos ‘Hot’, o abrasador EP de estreia do jovem power-trio Stew. Lançado no passado dia 1 de Junho unicamente em formato digital através da sua página oficial de Bandcamp, este fascinante registo ostenta um quente, sedutor e apaixonante Blues Rock em erótica parceria e harmonia com um vigoroso, enérgico e poderoso Classic Rock resgatado aos dourados 70’s. A sua sonoridade afável, inflamante, perfumada e estimulante balanceia-se e norteia-se por entre a suavizante, arrebatadora e embriagante melosidade que nos embrulha e pacifica, e a robusta, intensa e efervescente pujança que nos atiça e excita sem qualquer moderação. E é neste equilíbrio de forças que o ouvinte se passeia e deleita do primeiro ao derradeiro tema. São cerca de 17 minutos – devidamente distribuídos pelos quatro temas que o incorporam – embebidos numa magnetizante, adorável e extasiante ambiência que nos coloca a alma e ouvidos em constante salivação. Há algo de verdadeiramente mágico e edénico na essência de ‘Hot’ que nos faz ouvi-lo e digeri-lo completamente envidraçados e entorpecidos por uma imperturbável e duradoura sensação de bem-estar. Vivenciem toda paradísica fragância exalada por uma guitarra movida a majestosos, exuberantes e primorosos acordes, e vistosos, sublimes e venenosos solos de inenarrável beleza, um baixo dançante e de bafagem oscilante, espessa e reverberante, uma bateria pomposa de refinada, comovente e harmoniosa orientação rítmica, e ainda uns vocais felinos – temperados e oleados a paixão, doçura, fervor e formosura – que conferem toda uma agradável veia Soul à quimérica atmosfera musical deste tridente nórdico. Empoeirem-se na revivalista misticidade de Stew e testemunhem toda a irretocável opulência de um dos mais saborosos e auspiciosos EP’s lançados até ao momento em 2018.