21
Grams (2003) de Alejandro G. Iñárritu ★★★★☆
Poltergeist (1982) de Tobe Hooper ★★★★☆
Todo sobre mi Madre (1999)
de Pedro Almodóvar ★★★★☆
Upgrade (2018) de Leigh
Whannell ★★★★☆
Spotlight (2015) de Tom McCarthy ★★★★★
Dog Day Afternoon (1975)
de Sidney Lumet
★★★★☆
Fight Club (1999) de David Fincher ★★★★★
Gone Girl (2014) de David Fincher ★★★★★
The Girl with the
Dragon Tattoo (2011) de David Fincher ★★★★★
Broken Flowers (2005)
de Jim Jarmusch
★★★★☆
Don’t Breathe 2 (2021)
de Rodo Sayagues ★★★☆☆
The Westerner (1940) de William Wyler ★★★★☆
Cape Fear (1991) de Martin
Scorsese ★★★★☆
Pursued (1947) de Raoul Walsh ★★★★☆
Heat (1995) de Michael Mann ★★★★★
L.A. Confidential (1997)
de Curtis Hanson ★★★★★
Gravity (2013) de
Alfonso Cuarón ★★★★☆
Suspiria (2018) de Luca Guadagnino ★★★☆☆
Mean Streets (1973) de Martin Scorsese ★★★☆☆
Winter’s Bone (2010) de Debra Granik ★★★☆☆
Scarface (1983) de Brian De Palma ★★★★★
Days of Heaven (1978)
de Terrence Malick ★★★★★
The Man Who Shot
Liberty Valance (1962) de John Ford
★★★★★
Resident Evil (2002) de Paul W.S. Anderson ★★★☆☆
Badlands (1973) de Terrence
Malick ★★★★☆
L'amant d’un jour (2017) de Philippe Garrel ★★★☆☆
Batman Begins (2005) de Christopher Nolan ★★★★★
Show Me the Picture: The Story of Jim Marshall (2019) de Alfred George
Bailey ★★★★☆
Opening Night (1977) de John
Cassavetes ★★★★☆
John Wick: Chapter 4 (2023) de Chad
Stahelski ★★★★☆
domingo, 31 de dezembro de 2023
🍿 Cinema & TV de Outubro, Novembro e Dezembro
sábado, 30 de dezembro de 2023
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
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🏆 Top 30: Álbuns 2023 🏆
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
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domingo, 24 de dezembro de 2023
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Review: 💊 Kosmodrom - 'Welcome to Reality' (2023) 💊
A Alemanha
é muito provavelmente o mais populoso viveiro europeu de bandas que apontam os
seus instrumentos ao Psychedelic Rock. De entre incontáveis referências autóctones,
Kosmodrom sempre foi uma das minhas favoritas e, portanto, foi com um
intenso brilho no olhar que me deparei com o tão ansiado lançamento do seu
novíssimo álbum ‘Welcome to Reality’ através dos formatos LP, CD e
digital, cinco anos após a apresentação do seu antecessor ‘Gravitationsnarkose’
(aqui desconstruído) e oito anos depois do nascimento do seu EP de
estreia ‘Sonnenfracht’ (review aqui). Replicando a receita
musical que celebrizara a banda, este fantástico quarteto germânico viaja(-nos)
pelo deslumbrante Cosmos à gratificante boleia de um narcotizante, idílico, quimérico
e apaixonante Heavy Psych que tanto se ameniza em reflexivas,
anestésicas, sidéricas e lenitivas passagens com vista desimpedida para a noite
estelar, como se euforiza em flamejantes, vulcânicas, titânicas e excitantes erupções
que vomitam magma incandescente. Contando ainda com os apimentados temperos de
um arenoso, quente e fogoso Desert Rock carburado a alta rotação,
e as etéreas brisas de um viajante, atmosférico e fascinante Space Rock
em constante propulsão, este impactante ‘Welcome to Reality’ vive de uma
bipolaridade emocional que tanto anoitece e absorve o ouvinte numa melancólica introspecção
de ambiência glacial, como o sobreaquece e revolve num vibrante vórtice de
clima infernal. É neste constante pêndulo que encontramos uma sublimada beleza
que nos prende a respiração, uma frágil ternura que acorda toda a
permeabilidade emocional do coração, uma incontida explosão de endorfinas que
nos deixam inflamados numa intensa combustão de prazer. Deixem-se embevecer pelos
serpenteios enleantes de duas guitarras enfeitiçantes que – de mãos dadas – desenham
perfumados, afrodisíacos, místicos e invertebrados Riffs empapados numa escaldante
distorção e de onde esvoaçam excelentes, prismáticos, orgiásticos e
iridescentes solos coloridos a intoxicante acidez, um baixo nervudo, pulsante,
vagueante e sisudo que sombreia e engrossa o Riff-base, e uma bateria tanto
relaxante, reconfortante e cismática como incisiva, enérgica e explosiva que pauta
toda esta autêntica detonação de plena satisfação. Este é um álbum
verdadeiramente cativante, edénico e viciante que nos sufoca de sedução. Aturdidos,
embriagados e tomados de assalto por toda esta avalanche de inefável êxtase,
velejamos pelos mares de Kosmodrom ao longo de uns deliciosos 52 minutos
de duração. No final, somos deixados de queixo tombado, semblante pasmado,
olhar arregalado e espírito integralmente conquistado por todo este exorcismo
planetário que a sonoridade de ‘Welcome to Reality’ constrói no
imaginário de quem o comunga. Sem surpresas, um dos melhores álbuns do presente ano está aqui, na borbulhante fervura de tintura psicadélica dos aventurosos cosmonautas alemães.
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