domingo, 31 de dezembro de 2023

🍿 Cinema & TV de Outubro, Novembro e Dezembro

21 Grams (2003) de Alejandro G. Iñárritu   ★★★★☆
Poltergeist (1982) de Tobe Hooper   ★★★★☆
Todo sobre mi Madre (1999) de Pedro Almodóvar   ★★★★☆
Upgrade (2018) de Leigh Whannell   ★★★★☆
Spotlight (2015) de Tom McCarthy   ★★★★★
Dog Day Afternoon (1975) de Sidney Lumet   ★★★★☆
Fight Club (1999) de David Fincher   ★★★★★
Gone Girl (2014) de David Fincher   ★★★★★
The Girl with the Dragon Tattoo (2011) de David Fincher   ★★★★★
Broken Flowers (2005) de Jim Jarmusch   ★★★★☆
Don’t Breathe 2 (2021) de Rodo Sayagues   ★★★☆☆
The Westerner (1940) de William Wyler   ★★★★☆
Cape Fear (1991) de Martin Scorsese   ★★★★☆
Pursued (1947) de Raoul Walsh   ★★★★☆
Heat (1995) de Michael Mann   ★★★★★
L.A. Confidential (1997) de Curtis Hanson   ★★★★★
Gravity (2013) de Alfonso Cuarón   ★★★★☆
Suspiria (2018) de Luca Guadagnino   ★★★☆☆
Mean Streets (1973) de Martin Scorsese   ★★★☆☆
Winter’s Bone (2010) de Debra Granik   ★★★☆☆
Scarface (1983) de Brian De Palma   ★★★★★
Days of Heaven (1978) de Terrence Malick   ★★★★★
The Man Who Shot Liberty Valance (1962) de John Ford   ★★★★★
Resident Evil (2002) de Paul W.S. Anderson   ★★★☆☆
Badlands (1973) de Terrence Malick   ★★★★☆
L'amant d’un jour (2017) de Philippe Garrel   ★★★☆☆
Batman Begins (2005) de Christopher Nolan   ★★★★★
Show Me the Picture: The Story of Jim Marshall (2019) de Alfred George Bailey   ★★★★☆
Opening Night (1977) de John Cassavetes   ★★★★☆
John Wick: Chapter 4 (2023) de Chad Stahelski   ★★★★☆

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

🏆 Top 30: Álbuns 2023 🏆

 Smokey Mirror - 'Smokey Mirror' (Rise Above Records)
 Review

 Love Gang - 'Meanstreak' (Heavy Psych Sounds)
 Review

 Bushman's Revenge - 'All The Better For Seeing You' (Is It Jazz? Records)
 Review

 Ball - 'Midnight Heat' (Horny Records / Subliminal Sounds)
 Review

 Lucid Sins - 'Dancing In The Dark' (Totem Cat Records)
 Review

 Rostro Del Sol - 'Blue Storm' (Stolen Body Records)
 Review

 Child - 'Soul Murder'
 Review

 Mondo Drag - 'Through The Hourglass' (RidingEasy Records)
 Review

 Kanaan - 'Downpour' (Jansen Records)
 Review

10º Lucid Void - 'Lucid Void' (Sound Of Liberation Records)
 Review

11º London Odense Ensemble - 'Jaiyede Sessions Volume 2' (El Paraiso Records)
 Review

12º Futuropaco - 'Fortezza di Vetro' (El Paraiso Records)
 Review

13º Dommengang - 'Wished Eye' (Thrill Jockey)
 Review

14º Siena Root - 'Revelation' (Atomic Fire)
 Review

15º Mammatus - 'Expanding Majesty' (Silver Current Records)
 Review

16º Westing - 'Future' (RidingEasy Records)
 Review

17º The Golden Grass - 'Life Is Much Stranger' (Heavy Psych Sounds)
 Review

18º Acid King - 'Beyond Vision' (Blues Funeral Recordings)
 Review

19º Graveyard - '6' (Nuclear Blast)
 Review

20º Blood Ceremony - 'The Old Ways Remain' (Rise Above Records)
 Review

21º The Bures Band - 'Birds Nest' (Cardinal Fuzz / Echodelick Records / We, Here & Now)
 Review

22º Kosmodrom - 'Welcome To Reality'
 Review

23º Molten Gold - 'Futures Past' (Kozmik Artifactz)
 Review

24º Kadabra - 'Umbra' (Heavy Psych Sounds)
 Review

25º Solstein - 'Solstein' (Is It Jazz? Records)
 Review

26º REZN - 'Solace'
 Review

27º Fuzzy Grass - 'The Revenge Of The Blue Nut' (Kozmik Artifactz)
 Review

28º Red Cloud - 'Red Cloud'
 Review

29º Rose City Band - 'Garden Party' (Thrill Jockey)
 Review

30º Psychic Love Child - 'Honey Business'
 Review

💎 Eskaton - '4 Visions' (1981)

✝️ Lemmy Kilmister // Hawkwind & Motörhead (24/12/1945 ⚡️ 28/12/2015)

🎬 Show Me the Picture: The Story of Jim Marshall (2019)

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

The Eleventh House feat. Larry Coryell (1975)

🌈 Kosmodrom - 'Welcome To Reality' (2023)

Review: 💊 Kosmodrom - 'Welcome to Reality' (2023) 💊

★★★★

A Alemanha é muito provavelmente o mais populoso viveiro europeu de bandas que apontam os seus instrumentos ao Psychedelic Rock. De entre incontáveis referências autóctones, Kosmodrom sempre foi uma das minhas favoritas e, portanto, foi com um intenso brilho no olhar que me deparei com o tão ansiado lançamento do seu novíssimo álbum ‘Welcome to Reality’ através dos formatos LP, CD e digital, cinco anos após a apresentação do seu antecessor ‘Gravitationsnarkose’ (aqui desconstruído) e oito anos depois do nascimento do seu EP de estreia ‘Sonnenfracht’ (review aqui). Replicando a receita musical que celebrizara a banda, este fantástico quarteto germânico viaja(-nos) pelo deslumbrante Cosmos à gratificante boleia de um narcotizante, idílico, quimérico e apaixonante Heavy Psych que tanto se ameniza em reflexivas, anestésicas, sidéricas e lenitivas passagens com vista desimpedida para a noite estelar, como se euforiza em flamejantes, vulcânicas, titânicas e excitantes erupções que vomitam magma incandescente. Contando ainda com os apimentados temperos de um arenoso, quente e fogoso Desert Rock carburado a alta rotação, e as etéreas brisas de um viajante, atmosférico e fascinante Space Rock em constante propulsão, este impactante ‘Welcome to Reality’ vive de uma bipolaridade emocional que tanto anoitece e absorve o ouvinte numa melancólica introspecção de ambiência glacial, como o sobreaquece e revolve num vibrante vórtice de clima infernal. É neste constante pêndulo que encontramos uma sublimada beleza que nos prende a respiração, uma frágil ternura que acorda toda a permeabilidade emocional do coração, uma incontida explosão de endorfinas que nos deixam inflamados numa intensa combustão de prazer. Deixem-se embevecer pelos serpenteios enleantes de duas guitarras enfeitiçantes que – de mãos dadas – desenham perfumados, afrodisíacos, místicos e invertebrados Riffs empapados numa escaldante distorção e de onde esvoaçam excelentes, prismáticos, orgiásticos e iridescentes solos coloridos a intoxicante acidez, um baixo nervudo, pulsante, vagueante e sisudo que sombreia e engrossa o Riff-base, e uma bateria tanto relaxante, reconfortante e cismática como incisiva, enérgica e explosiva que pauta toda esta autêntica detonação de plena satisfação. Este é um álbum verdadeiramente cativante, edénico e viciante que nos sufoca de sedução. Aturdidos, embriagados e tomados de assalto por toda esta avalanche de inefável êxtase, velejamos pelos mares de Kosmodrom ao longo de uns deliciosos 52 minutos de duração. No final, somos deixados de queixo tombado, semblante pasmado, olhar arregalado e espírito integralmente conquistado por todo este exorcismo planetário que a sonoridade de ‘Welcome to Reality’ constrói no imaginário de quem o comunga. Sem surpresas, um dos melhores álbuns do presente ano está aqui, na borbulhante fervura de tintura psicadélica dos aventurosos cosmonautas alemães.

Links:
 Facebook
 Instagram
 Bandcamp