Não foi preciso esperar muito
para poder ouvir aquele que considero ser o 1º grande disco de 2015. “Detroit” do trio italiano Killer Boogie
é uma intensa comoção de riffs à 70’s,
sobrecarregados de efeito Fuzz e enorme orientação rítmica. Um
disco de sonoridade empolgante e fácil digestão. A guitarra é quem conduz e
catalisa toda esta exaltação desmedida, com a sua dança transpirada de estravagância e os seus solos apoteóticos que
vagueiam de forma gritante toda esta atmosfera carnavalesca. O baixo ofegante e
fibrótico acrescenta densidade às delirantes e sedutoras incursões da guitarra, e a bateria
emotiva passeia-se de forma carismática nesta entusiástica e musculada
cavalgada. Uma voz hipnótica soergue-se dos escombros de toda esta radiação
arrebatadora e sobrevoa “Detroit” com
agradável distinção. É aqui que o Blues e o Hard Rock se unificam num estonteante
abraço que vos fará transbordar e contorcer de prazer. Percam-se neste disco
tremendamente apaixonante que facilmente fará os vossos ouvidos salivar.
Um dos registos mais groove’scos de que tenho memória.
2 comentários:
Destaco também o álbum dos 1886, o dos Mondo Drag (2015?), bem como os EPs dos Magic Jove e Chingaso!
Gracias pelas dicas!
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