domingo, 25 de janeiro de 2009

Morte no Bosque

Está Morta...
Fiz um pacto de cúmplicidade com o bosque.
As árvores esconderam o seu cadáver...
A chuva tenta fecundar os, densos, ramos que protegem o, virgem, solo.
A sua roupa, violentamente, rasgada, cobre a sua, pálida, pele. O seu olhar está vazio. As suas mãos entregaram-se á derrota. O lobo desperta. O cheiro do cadáver alerta o faro do sanguinário que, parte em sua procura. As minhas cúmplices nada podem fazer contra o instinto implacável do lobo que se aproxima... Serão testemunhas obrigatórias do desaparecimento daquele cadáver.

Sem comentários: