“Shame” é o retrato fidedigno de um subserviente sexual. É a crua exposição do desejo sexual que habita o ser humano (com maior ou menor intensidade e persistência). “Shame” é o abrir dos lençóis que cobrem dois corpos despidos, e a sua livre contemplação. É sentirmo-nos observados pela própria mãe enquanto nos masturbamos. É o anunciar em céu aberto todos os nossos anseios sexuais mais peculiares e grotescos. Sou um defensor da libertação sexual no cinema (e fora dele) e, também por isso, aplaudo com muita satisfação esta segunda longa-metragem do realizador londrino. “Shame” vai seguramente para o meu baú de filmes favoritos.
Vergonha é não assistir a este grande filme.
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