sexta-feira, 30 de junho de 2017

The Atomic Bitchwax - "Birth To The Earth" (1999)

🎬 Cinema de Abril, Maio e Junho

The Big Country (1958) de William Wyler   ★★★★★
Sibir. Monamur (2011) de Vyacheslav Ross   ★★★★
The Walking Dead S07 (2016-2017) de Frank Darabont   ★★★★★
Cisco Pike (1972) de Bill Norton   ★★★☆☆
Logan (2017) de James Mangold   ★★★☆☆
Fences (2016) de Denzel Washington   ★★★★★
Vozvrashchenie (2003) de Andrey Zvyagintsev   ★★★★
Ostrov (2006) de Pavel Lungin   ★★★★
Taboo S01 (2017) de Chips Hardy, Tom Hardy & Steven Knight   ★★★★★
13 Reasons Why (2017) de Brian Yorkey   ★★★★★
Day of the Outlaw (1959) de André de Toth   ★★★☆☆
The Life and Times of Judge Roy Bean (1972) de John Huston   ★★★☆☆
Inner Worlds, Outer Worlds (2012) de Daniel Schmidt   ★★★★★
The Fundamentals of Caring (2016) de Rob Burnett   ★★★☆☆
Paterson (2016) de Jim Jarmusch   ★★★★★
The Accountant (2016) de Gavin O'Connor   ★★★★
Picnic at Hanging Rock (1975) de Peter Weir   ★★★☆☆
Louie S01 (2010) de Louis C.K.   ★★★★★
The Raven (1963) de Roger Corman   ★★★☆☆
Ain't Them Bodies Saints (2013) de David Lowery   ★★★☆☆
Pára-me de Repente o Pensamento (2014) de Jorge Pelicano   ★★★☆☆
The Lobster (2015) de Yorgos Lanthimos   ★★★☆☆
Cadillac Records (2008) de Darnell Martin   ★★★☆☆
Arrival (2016) de Denis Villeneuve   ★★★★★
Reservoir Dogs (1992) de Quentin Tarantino   ★★★★★
Deadpool (2016) de Tim Miller   ★★★★★
Louie S02 (2011) de Louis C.K.   ★★★★★
The Magnificent Seven (2016) de Antoine Fuqua   ★★★★
Traceroute (2016) de Johannes Grenzfurthner   ★★★★
Gimme Danger (2016) de Jim Jarmusch   ★★★☆☆
Get Out (2017) de Jordan Peele   ★★★★☆
Looking: The Movie (2016) de Andrew Haigh   ★★★☆☆
21 Days Under the Sky (2016) de Michael Schmidt   ★★★★
The Crow (1994) de Alex Proyas   ★★★★☆
The Little Death (2014) de Josh Lawson   ★★★★★
The Edge of Seventeen (2016) de Kelly Fremon Craig   ★★★★☆
The Normal Heart (2014) de Ryan Murphy   ★★★★★
Louie S03 (2012) de Louis C.K.   ★★★★★
The Red Pill (2016) de Cassie Jaye   ★★★★★
Law Abiding Citizen (2009) de F. Gary Gray   ★★★★☆
Réquiem para el Gringo (1968) de Eugenio Martín & José Luis Merino   ★★★☆☆

Review: ⚡ The Myrrors - 'Hasta La Victoria' (2017) ⚡

Os norte-americanos The Myrrors acabam de lançar o seu novo álbum ‘Hasta La Victoria’ pela mão do selo nova-iorquino Beyond Beyond Is Beyond Records nos formatos físicos de CD e vinil, amadurecendo – desta forma – o vinculo contratual com a editora discográfica. Confesso que sou um grande admirador da sonoridade mântrica desta banda enraizada na cidade desértica de Tucson (Arizona, EUA) desde o lançamento do seu álbum de estreia no já distante ano de 2008, e os álbuns que se seguiram – ‘Arena Negra’ (review aqui) e ‘Entranced Earth’ (review aqui) – só intensificaram toda a veneração a ela dedicada. Hoje comunguei detidamente ‘Hasta La Victoria’ e devo antecipar que se trata de um disco messiânico que ilumina e canoniza a alma de quem nele ancorar. Fundamentado num hipnótico, envolvente e encantador Krautrock – aureolado por uma religiosidade arrebatadora que nos mergulha num profundo estádio de transe – e num extasiante, lenitivo e celestial Psych Rock de ares tântricos, ‘Hasta La Victoria’ é um álbum imensamente ritualístico que nos lidera numa fascinante peregrinação pelos desfiladeiros da espiritualidade. A sua sonoridade divina, beatífica e xamânica mantém-nos acordados num brumoso, contemplativo e paradisíaco universo onírico, provocando em nós uma hipnose que nos embacia a lucidez do primeiro ao último tema. Deixem-se absorver pela transcendente meditação rezada por estes druidas sediados no deserto de Sonora à delirante boleia dos extravagantes, aveludados e serpenteantes bailados de um saxofone uivante, as sedutoras, sublimes e enigmáticas deambulações de uma guitarra profética, a ondulante, densa e dançante reverberação de um baixo marcante, as fabulosas, elegantes e sumptuosas divagações de um adorável violino, o suave e delicado sopro de uma flauta arábica, a percussão tribalista de uma bateria empolgante e os vocais nebulosos, ecoantes e espectrais que sobrevoam toda esta edénica refulgência sonora. Não é fácil emergir à tona e despertar desta densa e intensa narcose. ‘Hasta La Victoria’ é um registo nirvânico que perpetua em nós um estado de plena serenidade. Juntem-se a esta nova cerimónia de The Myrrors, banhem-se no seu oásis e testemunhem um dos álbuns mais extraordinários de 2017.

Tuna de Tierra - "Morning Demon" (2017)

🕶️ Brant Bjork | Euro Tour 2017

Ufomammut - "GOD" (live)

Jimi Hendrix

terça-feira, 27 de junho de 2017

Review: ⚡ Acid Rooster - 'Live at Desi' (2017) ⚡

Da cidade de Leipzig (Alemanha) chegam-nos as fascinantes e narcotizantes jams do recém-formado power-trio germânico Acid Rooster. Lançado muito recentemente em formato digital através do seu Bandcamp oficial, ‘Live at Desi’ representa – como o nome sugere – um registo gravado ao vivo (no mês de Junho do passado ano de 2016 em Nuremberga) e que prende um intoxicante, hipnótico e absorvente Heavy Psych em arrebatadora comunhão com um lisérgico, lenitivo e envolvente Krautrock de ambiência astral. A sonoridade ácida, sedativa e delirante de Acid Rooster causa no ouvinte um profundo e constante estádio de encantamento que lhe climatiza a alma do primeiro ao último minuto. Para além da extensa jam realizada pelos Acid Rooster, neste seu registo de estreia mora ainda uma faixa conclusiva onde vigora o soundcheck levado a cabo com os seus companheiros de palco – e conterrâneos – Space Shuttle que com a destacada e sedutora presença do seu uivante e serpenteante saxofone acrescenta uma exótica, aparatosa e empolgante dose de experimentalismo à ambiência sonora que governa ‘Live at Desi’. Nesta deslumbrante expedição estelar somos nutridos e embalados por uma guitarra liderante que se enfatiza com os seus solos alucinantes, cáusticos e bocejantes, uma bateria diligente, criativa e galopante e um baixo modorrento de linhas vigorosas, pausadas e oscilantes. Este é um registo de essência embriagante que nos abraça, domina e enleva. Sintam-se perecer num gradual desmaio de prazer e catapultem-se de encontro à medula do nebuloso Cosmos deixando para trás o corpo despido e inanimado. ‘Live at Desi’ simboliza uma extraordinária, sublime e inabalável odisseia pelas perpétuas estradas da profunda e sagrada hipnose. Empoeirem-se na entorpecedora alma de Acid Rooster e estacionem a vossa numa plena e perene sensação de bem-estar.

Links:
Bandcamp

© Harley and J

www

sábado, 24 de junho de 2017

The Sonic Dawn @ DunaJam 2017

Review: ⚡ Da Captain Trips - 'Adventures in the Upside Down' (2017) ⚡

Do mediterrâneo chega-nos o novo álbum do quarteto italiano Da Captain Trips designado de ‘Adventures in the Upside Down’. Lançado no final do passado mês de Abril nos formatos físicos de CD (PhonoSphera Records) e vinil (Vincebus Eruptum Records), este novo registo da formação fundada no já longínquo ano de 2009 presenteia-nos com uma envolvente, etérea e admirável expedição pelos domínios astrais do Space Rock, os bailados hipnóticos e exuberantes do Prog Rock, e a refulgência quente, delirante e psicotrópica do Psych Rock numa agradável consonância. A sua sonoridade imensamente fascinante, sublime e extasiante tem em nós um efeito narcotizante que nos relaxa, petrifica e arremessa para uma profunda introspecção. A nossa alma é içada de encontro aos mais distantes e recônditos astros que habitam o nosso Cosmos interior e somos mergulhados numa densa e ataráxica inércia que nos envolve, massaja e encanta do primeiro ao último tema. Sintam-se levitar de encontro ao mais edénico e tântrico estádio mental à prazerosa boleia sonora de uma guitarra celestial que se delonga em aveludados, adoráveis e requintados acordes e se transcende em primorosos, arrebatadores e eróticos solos que nos bronzeiam de um transe messiânico, um baixo relaxado e contemplativo de linhas robustas, demarcadas e fluídas, uma bateria cavalgante, dinâmica e empolgante de ritmicidade diligente e emocionante, e ainda um fantástico sintetizador que nos cativa e intoxica com a sua sidérica nebulosidade. Sinto-me ainda compelido a enaltecer o faustoso, altivo e epopeico artwork da autoria do artista italiano Roberto Bonadimani que tão bem se ajusta à sonoridade. ‘Adventures in the Upside Down’ é um álbum de essência mitológica que nos converte em personagens das mais incríveis e fantasiosas narrativas. Um disco que nos desenraíza a consciência e a passeia pelas zonas mais erógenas da nossa espiritualidade. Percam-se e encontrem-se pela mágica obscuridade desta nova epopeia de Da Captain Trips e vivenciem uma das mais memoriosas, singulares e deleitosas odisseias da vossa existência. Um dos meus álbuns favoritos de 2017 está aqui, na paradisíaca natureza de ‘Adventures in the Upside Down’.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Mount Carmel - 'Real Women' (2012)

Kadavar - "Black Sun" @ DunaJam 2017

Ruby The Hatchet - "Killer" (25.08.2017) via Tee Pee Records

Review: ⚡ Lemurian Folk Songs - 'Maro' (2017) ⚡

Da capital húngara (Budapeste) chega-nos o primeiro álbum de estúdio do jovem quarteto Lemurian Folk Songs apelidado de ‘Maro’ que prende uma atmosfera verdadeiramente envolvente, sublime e encantadora capaz de nos extasiar ao longo dos seus 35 minutos de duração. Baseado numa agradável mistura sonora de onde sobressaem um apurado, fascinante e balsâmico Psych Rock, um lenitivo, viajante e contemplativo Krautrock e ainda um estimulante, aprazível e inflamante Heavy Blues, este fabuloso álbum fertiliza a nossa alma com a sua essência psicotrópica, atraente e exótica. Há algo de imensamente deslumbrante na bela e opulenta ambiência de ‘Maro’ que nos abraça, mitiga e conduz ao paraíso espiritual onde os nossos sentidos se banham e deleitam. Este delicioso álbum respira e transpira a ternura, o requinte, a harmonia e a lubricidade numa ébria exalação que nos magnetiza, seduz e eteriza do primeiro ao último tema. Desmaiem de prazer ao aveludado, delirante e refinado som de uma guitarra que se arrebata em mélicos, extravagantes e quiméricos acordes e se liberta e exalta em estonteantes, ostentosos e ofuscantes solos, um baixo robusto e reverberante de linhas dançantes, hipnóticas e pulsantes que mareia toda esta majestosa digressão, uma voz ensolarada, melódica e delicada que se passeia graciosamente num comovente diálogo com os restantes instrumentos, e ainda uma bateria jazzística de toque polido, fino e rebuscado que climatiza com sensibilidade, perícia e criatividade todo este primoroso disco. Não há como permanecer indiferente a toda esta lisérgica e ataráxica refulgência. ’Maro’ é um álbum desmesuradamente caprichoso, admirável e charmoso que nos namora com vivacidade. A banda-sonora perfeita para um final de tarde veraneio, de corpo adormecido e relaxado, rosto bronzeado e anestesiado pelo bafo solar e alma ventilada por uma suave e revitalizante brisa estelar. Um dos meus registos favoritos de 2017 está aqui, na apaixonante fragância sonora de ‘Maro’. Perfumem-se nele.

Earthless @ Freak Valley Festival 2017

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Kadavar - 'Rough Times' (2017)

04-08 via Nuclear Blast

Review: ⚡ Yagow - 'Yagow' (2017) ⚡

Da Alemanha chega-nos o fabuloso álbum de estreia do power-trio Yagow que acaba de ser lançado nos formatos físicos de CD e vinil pela mão do selo discográfico germânico Crazysane Records. Baseado numa envolvente, agradável e estimulante receita sonora de onde sobressaem um brumoso, sedativo e deslumbrante Psych Rock, um dançante, hipnótico e provocante Krautrock e ainda discretos laivos de um sonhador, sublime e encantador Shoegaze que com a sua morfínica saturação polvilha e condimenta toda esta primorosa atmosfera, ‘Yagow’ é um álbum soberbo que me abraçara, comovera e apaixonara logo à primeira audição. Nele habita uma intensa e arrebatadora luminância que nos magnetiza, bronzeia e inebria ao longo dos seis temas que o incorporam. A nossa alma é submetida a uma divina, profunda e intrigante hipnose que nos embalsama o olhar, abranda a respiração e obriga o nosso corpo a uma detida e constante dança serpenteante na instintiva resposta à celestial, edénica e messiânica sonoridade de ‘Yagow’. Empoeirem-se na sua densa, fascinante, resplandecente e narcotizante nebulosidade ao som de uma guitarra onírica que constrói e desenvolve prazerosos, atraentes e enigmáticos riffs e se supera e envaidece em lisérgicos, lascivos e portentosos solos, um baixo murmurante de linhas carregadas, sombreadas e fluídas, uma bateria emocionante de ritmicidade galopante, inventiva e tonificante, e ainda uma voz espectral, xamânica, translúcida e ecoante que mareia as extensas, enevoadas e pardacentas planícies de ‘Yagow’. Este é um álbum desmesuradamente irresistível que nos adorna, serena e namora do primeiro ao último minuto. Sepultem a vossa lucidez no cósmico solo de ‘Yagow’ e vivenciem um dos mais formosos, adoráveis e delirantes registos nascidos em 2017.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

💥 Earthless!

Review: ⚡ Cuarzo - 'Cuarzo' (2017) ⚡

Da capital peruana chega-nos a obscuridade psicadélica de Cuarzo, um entusiástico power-trio que no passado mês de Abril vira nascer o seu álbum de estreia em formato digital e que para o presente mês de Junho tem agendado o lançamento do mesmo em formato físico pela mão conjunta dos selos discográficos locais Jamón Records / Crack Records. Esta jovem formação sediada nas redondezas de Lima tem em ‘Cuarzo’ um álbum intensamente ardente onde coabitam um excitante, cálido e efervescente Heavy Psych, um sombrio, monolítico e carregado Psych Doom e ainda um sujo, cáustico e lamacento Sludge. A sua sonoridade nebulosa, enérgica, vigorosa e intrigante causa no ouvinte uma poderosa narcose que tanto o envolve, aquieta e petrifica como o estimula, perturba e amotina. Há algo de verdadeiramente enigmático na psicotrópica essência de ‘Cuarzo’ que nos mantém absorvidos e hipnotizados do primeiro ao derradeiro tema. Deixem-se entorpecer e euforizar pelos fumarentos e aliciantes bailados de uma guitarra que se amuralha e agiganta em assombrosos, demoníacos e titânicos riffs e se endoidece em alucinantes, extraordinários e penetrantes solos, uma voz feroz, luciférica e combativa que se liberta da opressora densidade instrumental, um baixo modorrento de linhas corpulentas, reverberantes e oscilantes, e uma bateria trovejante que detona toda uma intensa, saturada e inflamante dose de adrenalina na febril atmosfera de ‘Cuarzo’. Este é um álbum regado a lisergia e vigor que nos agarra, sacode e exalta sem qualquer moderação. Enfrentem destemidamente toda esta selvática e monstruosa avalanche sonora que vos arrasará a lucidez e domesticará os sentidos.

Sleep - "Antarcticans Thawed" (Hellfest, 2013)

sábado, 10 de junho de 2017

Review: ⚡ Montgolfière - 'The Fall' (2017) ⚡

Apesar do seu lançamento oficial estar agendado apenas para o próximo dia 16 de Junho pela mão do selo PRC Music, a banda escandinava acaba de disponibilizar na sua conta do YouTube o seu novo e segundo álbum apelidado de ‘The Fall’ que poderá ser ouvido na íntegra para gáudio dos mais impacientes (como eu). E se no passado ano de 2016 já havia exteriorizado todo o fascínio sentido pelo esplendoroso álbum de estreia ‘Montgolfière’ (review aqui), este novo álbum vem fortalecer toda a minha admiração pela banda sueca. Conservando o agradável, envolvente, mélico e encantador Psych Rock já testemunhado no primeiro álbum, este ‘The Fall’ brinda-nos com a presença ainda mais destacada e influente de um serpenteante, hipnótico e delirante Prog Rock soberbamente conduzido a prazer, luxúria e emoção. A sua sonoridade imensamente sonhadora, primaveril, açucarada e estarrecedora tem o dom de nos perpetuar num pleno e imperturbável estádio de bem-estar que nos abraça, massaja e fantasia do primeiro ao derradeiro tema. São cerca de 42 minutos norteados e temperados por um deslumbramento onírico que nos magnetiza, relaxa e eteriza. Deixem-se namorar por uma guitarra extasiante de delicados, formosos e adoráveis acordes e embriagantes, majestosos e estonteantes solos, um baixo deambulante de linhas robustas, sensuais e dançantes, um teclado harmonioso de charmosos, ébrios e distintos bailados, uma voz macia, pacífica e angelical, e ainda uma bateria jazzística de toque requintado, polido e gracioso que tiquetaqueia com fineza e sensibilidade toda esta edénica e perfumada passeata pelos quiméricos jardins sonoros de Montgolfière. Confesso que este era um dos álbuns por mim mais aguardados de 2017 – motivado pelo inolvidável impacto vivenciado com o primeiro álbum – e a verdade é que o mesmo rompera todas as costuras das mais positivas e elevadas expectativas a ele dedicadas. ‘The Fall’ representa um súbito desmaio de prazer que nos sepulta numa maravilhosa, feérica e duradoura hipnose. Uma verdadeira ode musical à ataraxia que nos estaciona, mumifica e adormenta. Deixem-se conduzir pela magia exalada de Montgolfière e testemunhem os efeitos tântricos de um dos discos mais adoráveis do ano.

Brant Bjork | Desert Generator (2017)