domingo, 26 de abril de 2009

Domingo

Pela, cansada, calçada junto ao rio Tejo, emerge-se uma sombra de um Homem. O seu olhar contempla as, fortes, ondas que embatem na costa. Um, repetido, cortejo de corpos despista o, vago, horizonte que Ele aborda. Felicidade inexperiente. Uma tarde cinzenta, uma tarde ventosa. Um teleférico vazio está imóvel sob os, pesados, céus e sobre a sua cabeça. Correntes familiares que se arrastam, deixando espectros de ferrugem nas, já pisadas, pedras da calçada marítima.

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