quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Prisão de Vidro

Choveu todo o dia, choveu toda a noite...
Nesse teu pensamento cinzento, guardas calorosamente memórias do que te sou. Tempo este, sangue da vida, que em nada envelhece a nossa inexorável convicção. Tu sabes. Eu sei. Uma confissão intemporal que se ascende nas horas vazias, onde só o silêncio retrospectivo habita. Palavras omnipresentes. Uma viagem explorativa, nunca conclusiva.
Olhares que rasgam os negros céus de Londres e se encontram nos adornos da Paixão.

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