quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Diário de uma assassina


Da janela de sua casa, Ela aguarda discretamente o regresso do seu esposo. Lá fora, a chuva e a forte trovoada assombram aquela fria noite de inverno. As ruas estão desertas e inóspitas. As “chamas” dos faróis de um negro Cadillac rompem aquela densa escuridão e cessam em frente á sua janela. É ele. Está de regresso a casa, para satisfação da sua amada que o observa atravessar apressadamente a rua, desprotegido da chuva, em direcção á porta de entrada. Ela solta os cortinados e apaga as luzes do interior.•

Mary Shelley, 28 anos, viúva.

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