Tiempo de Valientes (2005) de
Damián Szifrón ★★★★★
Hell
on Wheels S02 (2012)
de Joe Gayton & Tony Gayton ★★★★★
Weekend
(2011) de Andrew Haigh ★★★★☆
Hell
on Wheels S03 (2013)
de Joe Gayton & Tony Gayton ★★★★★
The
Train Robbers (1973) de Burt Kennedy ★★★☆☆
C’est
arrivé près de chez vous (1992) de
Rémy Belvaux, André Bonzel & Benoît Poelvoorde ★★★★☆
Memento
(2000) de Christopher Nolan ★★★★★
Forks
Over Knives (2011) de Lee Fulkerson ★★★★★
Hell
on Wheels S04 (2014)
de Joe Gayton & Tony Gayton ★★★★★
The
Kid Stays in the Picture (2002) de Nanette Burstein &
Brett Morgen ★★★★☆
Over
the Edge (1979) de
Jonathan Kaplan ★★★★☆
The
Believer (2001) de
Henry Bean ★★★☆☆
Suport
your Local Sheriff! (1969) de
Burt Kennedy ★★★☆☆
Repo
Man (1984) de Alex Cox ★★★☆☆
It
Follows (2014) de
David Robert Mitchell ★★★☆☆
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
Seventies Groove vol.9 : Dark - "Round the Edges" (1972)
Inglaterra, 1972. Depois de conhecida
a singular banda The Wicked Lady, convertera-me
instantaneamente num absoluto admirador e seguidor do seu guitarrista/vocalista
Martin Weaver, que mais tarde acabaria
por ingressar na banda Dark. Foi
assim que esbarrei em Dark e testemunhei
todas as inolvidáveis consequências inerentes a esta colisão. Esta obra-prima
do Heavy-Psych Rock, com elementos jazzísticos e discretas invocações ao
Blues e Rock Progressivo à mistura, simboliza uma das mais imediatas e
apoteóticas referências da música Rock dos anos 70. Recordo-me de ter
mergulhado num profundo estado de deslumbramento assim que ouvi “Round the
Edges” pela primeira vez. Baseado em riffs
electrizantes e vigorosos - bronzeados pelo intoxicante e nebuloso efeito fuzz – este disco encerra uma alma imensamente
viandante e transcendente. A sonoridade de “Round the Edges” é bastante contagiante
e de fácil fascinação. Pendulando entre a rispidez dos riffs e os solos contemplativos e hipnóticos criadores de uma
atmosfera idílica, “Round the Edges” é uma verdadeira passarela onde o êxtase se
envaidece com distinção. As duas guitarras perdem-se e encontram-se por entre a
obscuridade sónica por elas criada, numa performance monstruosa de onde se avolumam
riffs fibróticos e florescem solos
gritantes e emancipadores que dispersam pela infinidade sensorial de quem os
testemunha. O baixo tremendamente groove’sco
e hipnótico – de respiração pesada - passeia-se com audível autoridade pelas
desordenadas estradas por onde as guitarras se exaltam. A bateria galopante, de
incursões deliciosamente ritmadas e imaginativas, domestica a sonoridade de “Round
the Edges” com inesgotável fulgor. Destaco, ainda, a sedosa voz que – em perfeita
comunhão com o instrumental - sobrevoa toda esta radiante erupção de prazer.
Este é um dos discos mais cativantes que conheço. Um dos grandes discos da
minha vida ao qual dedicarei intemporal admiração.
sábado, 27 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
Blown Out | Planetary Engineering (2015)
Depois de “Drifting Way Out
Between Suns” (review aqui) de 2014 e “Jet Black Hallucinations” (review aqui) de 2015, surge – agora – “Planetary
Engineering” como prolongamento das suas jam’s
fascinantes de efeitos profundamente sedativos e ataráxicos. Não há nada em
Blown Out que não me seduza e conduza ao lado eclipsado da consciência. Com o
crescimento da sua discografia, cresce também a minha admiração pelo trio
inglês. Blown Out são – de facto – uma admirável e inesgotável fonte de
criatividade usada para fins terapêuticos: a música. A par dos seus discos
antecessores, “Planetary Enginnering” vem abastecido de um psicadelismo entorpecedor oxigenado pelas inebriantes e
tranquilizantes brisas do Space e Kraut Rock. São 36 minutos de paralisante
magnetismo e consequente expansão da nossa percepção pelas entranhas do Cosmos.
Caiam de paraquedas neste intenso estado de satisfação e encantamento concebido
pelas divagações siderais de uma guitarra messiânica que se espreguiça em
entusiásticos e vertiginosos solos, pelo sombreado contemplativo, fascinante e
hipnótico de um baixo omnipresente, e pelas empolgantes incursões de uma
bateria que cavalga todo este exorcismo sónico com autoridade. Mesmo
considerando “Jet Black Hallucinations” o álbum que mais me extasia, “Planetary
Engineering” é – sem dúvida – um dos grandes nascimentos musicais do ano. Que
as jam’s de Blown Out não percam
fulgor e se transcendam pela eternidade. Eu preciso delas.
Blown Out visitam Portugal
(Reverence Valada) dia 28 de Agosto. Mal consigo conter toda esta ansiedade por
poder finalmente experienciar ao vivo uma das bandas que mais me seduz. Os
Blown Out estão ainda receptivos a convites de outros promotores portugueses que
estejam interessados nas suas odisseias metafísicas (ficam em solo português até
dia 1 de Setembro).
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