segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
Review: ⚡ All Them Witches - 'Nothing as the Ideal' (2020) ⚡
É justo começar por confessar
que o meu primeiro encontro com o muitíssimo ansiado novo álbum dos
norte-americanos All Them Witches não tivera em mim o impacto que eu até
então perspectivava, mas havia algo nele que reclamava para si próprio um prolongamento
de paciência e consequente compreensão. E em boa hora não desisti dele, pois o
mesmo acabara por se materializar num daqueles raros casos em que primeiro se estranha,
depois entranha-se e reverencia-se. Com o acumular de frescas e renovadas
audições, ‘Nothing as the Ideal’ foi-se agigantando em mim, e em
mim cimentando a madura convicção de que se trata de um bonito álbum à altura de
uma adorável banda detentora de uma admirável capacidade de se reinventar sem
que a qualidade da sua musicalidade saia beliscada. Lançado na madrugada de
Setembro pela mão da editora independente New West Records através dos
formatos físicos de CD e vinil, este quinto álbum de estúdio da consagrada formação sediada
na cidade de Nashville (capital do estado do Tennessee) ostenta
uma fascinante hibridez que se balanceia entre composições trajadas a uma
singeleza estilística e outras de uma ousada complexidade cerebral. Na fórmula
deste colorido sortido sonoro temos toda uma constante mutação de intensos, apetitosos mas
efémeros paladares que se desprendem e passeiam de um ensolarado, místico, afrodisíaco e
embriagado Psychedelic Rock de mãos dadas a um meditativo, hipnótico e
imersivo Krautrock de propensão astral que em coligação se desenvolvem, inflamam
e revolvem num fibrado, dinâmico e oleado Progressive Metal, a um arenoso,
nirvânico, pacífico e lustroso Country Blues de aura crepuscular que nos
empoeira a alma de uma purificante fragância desértica. Num andar felino que – de
forma cuidada, caprichada e elegante – se equilibra por entre fogosas, troantes e poderosas cavalgadas
de instrumentos em debandada e a todo o vapor que nos sobreaquecem o motor, e
atmosféricas, ociosas e lisérgicas baladas sublimemente dedilhadas a beleza e delicadeza
que nos estarrecem o espírito sedento por experienciar algo assim, ‘Nothing as the Ideal’ recosta o
ouvinte a um etéreo e imperturbável estádio de diluviana ataraxia que lhe
massaja membros e sentidos. Embebidos neste balsâmico néctar, somos levemente
embriagados e canalizados até às praias do transe espiritual. Recentemente
metamorfoseados de quarteto para trio, os All Them Witches conduzem esta
sua nova obra ao volante de uma primorosa guitarra que ruge vigorosos, garridos
fragorosos Riffs e uiva comoventes, histéricos e atordoantes solos, um
baixo pulsante de reverberação fluída, tonificada e dançante, uma bateria enfática
de pratos flamejantes e timbalões acrobáticos, e uma liderante voz de tez açucarada,
melodiosa e aveludada. ‘Nothing as the Ideal’ encerra uma
sedutora, preclara e emancipadora quimera que nos entontece a lucidez e atesta
de uma eufórica e melancólica embriaguez. Um dos melhores álbuns do ano está
aqui, no mais recente rasgo criativo de uma das bandas merecidamente mais respeitadas e estimadas do
momento.
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Review: ⚡ Madhouse Express - 'Surreal Meadow' (2020) ⚡
Da cidade-capital de Praga
(República Checa) chega-nos o maravilhoso álbum de estreia sublimemente formulado
pelo quarteto Madhouse Express. Lançado na viragem da primeira para a
segunda metade do presente mês de Novembro sob a forma digital e ainda em
formato de vinil, ‘Surreal Meadow’ equilibra-se por entre uma
efervescência vulcânica que nos sobreaquece de ardente euforia, e uma nebulosidade
melancólica que nos arrefece de inebriante letargia. A sua obcecante sonoridade, orvalhada
a purificante misticismo, texturizada a transbordante psicadelismo e trajada a extravagante
revivalismo, desprende o floral aroma primaveril de um intoxicante, solarengo e
extasiante Neo-Psychedelic Rock de estirpe sessentista, e a refrescante
brisa salgada suspirada por um extravagante, serpenteado e dançante Surf Rock de ritmos Garageiros, ventos Western'eanos e arábicos devaneios. Influenciado por carismáticas referências dos vistosos 60's tais como The Doors, Jefferson Airplane e Ultimate Spinach, e climatizado por uma atmosfera onírica
que nos mergulha num profundo estádio de imperturbável sonambulismo, este
primeiro trabalho de longa duração hasteado pela refinada formação checa
liberta toda uma mágica profusão de toxinas. De olhar semi-selado, narinas dilatadas,
sorriso perpetuado no rosto, e cabeça bamboleada de ombro a ombro somos farolizados e cortejados por duas guitarras ácidas que rubricam caleidoscópicos, deslumbrantes
e utópicos acordes de beleza principesca, e vomitam ecoantes, delirados e esvoaçantes solos
de embriagante exotismo, um magnético baixo de bafagem pulsante, densa e flutuante,
uma bateria tribal de ritmicidade hipnótica, acrobática e estimulante, sidéricos
teclados de enfeitiçante alquimia superiormente musicada, e vocais joviais de
simetria aristocrática, burlesca e profética que chefiam com eloquente
distinção toda esta nirvânica e colorida digressão aos alucinantes anos 60. ‘Surreal
Meadow’ amortalha e embala o ouvinte numa prismática, majestática e
enlouquecedora narcose tingida a LSD. São 44 minutos de pura sinestesia
que nos escancara as portas da percepção e esvaia toda a nossa consciência
pelos infindáveis desertos da introspecção. Não vai ser fácil – ou sequer
desejado – regressar deste lúcido sonho sulfatado a etérea toxicidade.
Recostem-se confortavelmente, respirem pausada e profundamente, relaxem os
membros, e desmaiem neste encantado universo sensorial de Aldous Huxley.
Uma das mais impactantes surpresas sonoras desta ponta final de ano está aqui,
na estética, religiosa e enteogénica digressão de Madhouse Express pelos
desdobráveis firmamentos da nossa endeusada espiritualidade. Comunguem-no sem qualquer moderação, vivenciem-no sem qualquer inibição e reverenciem-no sem qualquer condição.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
domingo, 22 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Review: ⚡ Luna Cruise - 'Sand Reckoner' EP (2020) ⚡
Proveniente de Jacksonville
– a cidade mais populosa do estado norte-americano da Flórida – chega-nos
o novo EP do jovem quinteto Luna Cruise. Florescido em território
veraneio e sob o exclusivo formato digital, ‘Sand Reckoner’ balanceia-se,
envaidece-se e esperneia-se entre um melódico, embriagante, provocante e
caleidoscópico Psychedelic Rock de solarenga melosidade e roupagem
revivalista, e um dominante, nebuloso, resinoso e atordoante Psychedelic
Doom banhado a cega negrura e intensamente fervido num Fuzz fogoso, crepitante
e arenoso. A sonoridade sublimada, edénica, profética e multifacetada deste maravilhoso
EP combina a fresca, colorida e perfumada leveza com a vulcânica, mastodôntica
e obscura rudeza, a mélica, radiosa e melancólica letargia com a vibrante, calorosa
e purificante euforia. De cabeça meneante, narinas dilatadas, espírito arrebatado
e um petrificado olhar de expressão sonhadora, somos extasiados e embalados
nesta esplendorosa infusão de deliciosas secreções e alquimistas combustões à etérea
boleia de duas guitarras eróticas que se mareiam em Riffs cremosos, comoventes
e charmosos, e serpenteiam em solos borbulhantes, tóxicos e delirantes, um
baixo ondeante, hipnótico e pulsante de reverberação conduzida a enfeitiçante volúpia,
uma bateria groovy de ritmicidade cuidada, altiva e criativa, um mágico teclado
que orvalha toda a atmosfera do EP com uma mística, revitalizante e aromática
bruma, e ainda uma voz simpática, harmoniosa e aristocrática – de postura vocal
a evocar o célebre Jim Morrison (The Doors) – que lidera com vistosa
eloquência todo este elegante, exótico e magnetizante cabaret. São 22
minutos integralmente inundados e chamejados por uma reflexiva comoção que
tanto nos ancora e adormece nos abismos de uma nirvânica introspecção, como sacode
e implode num desgovernado estádio de pura excitação. Deixem-se absorver e
embevecer no nostálgico, temulento, ternurento e seráfico psicadelismo
soberbamente musicado pelos Luna Cruise, e saboreiem sem qualquer
moderação este sumarento néctar de ingestão auditiva. Não vai ser nada fácil
despertar deste lúcido sonho farolizado a luzência lunar e oxigenado a utopia.
Um dos mais sumptuosos EP’s do presente ano está aqui, na afrodisíaca excelência
deste singular ‘Sand Reckoner’. Salivem-no e reverenciem-no abundantemente do primeiro ao
derradeiro minuto.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
domingo, 15 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
Review: ⚡ Causa Sui - 'Szabodelico' (2020) ⚡
Depois de toda uma
discografia pautada pela vulcânica efervescência psicadélica (com excepção da
paradisíaca trilogia ‘Summer Sessions’), os abundantemente
apreciados Causa Sui ajustam agora a sua bússola na inexplorada direcção
da ataráxica envolvência de reconfortante efeito letárgico suspirada pelo eterno
crepúsculo de um verão já findado. ‘Szabodélico’ – oficialmente
lançado hoje mesmo pela insuspeita El Paraiso Records sob a forma física
de CD e vinil, e ainda nas extensões digitais de MP3 e FLAC para download
– representa essa subtil metamorfose de uma banda que nunca desilude quem nela
se refugia. Florescido de intuitivas, espaçadas, arejadas e imaginativas
improvisações, este novo álbum de estúdio soberbamente musicado pela prolífica formação
dinamarquesa encerra um verdadeiro oásis de afago sensorial e deslumbramento espiritual
que é oxigenado por utópicas paisagens de natureza ambiental, anestésica,
mística e experimental. Combinando um contemplativo, hipnótico, vaporoso e
imersivo Krautrock de paladar oriental, e um ensolarado, edénico,
profético e perfumado Psychedelic Rock de clima tropical, ‘Szabodélico’
serpenteia-se, flutua e formoseia-se de forma expansiva, sedutora e evolutiva pelas
aveludadas, cálidas e bronzeadas dunas de um balsâmico deserto que se
espreguiça até onde desmaia a esmorecida ondulação de um cristalino oceano de
luzência azul turquesa. De olhar selado pela corada resplandecência solar,
rosto embriagado pela fresca brisa, pés lambidos pelas línguas espumantes do
mar, e um sabor salino colado aos lábios, somos embalados pela sumarenta
sonoridade de ‘Szabodélico’ à afrodisíaca boleia de uma guitarra
endeusada que se ziguezagueia e esperneia em solos vistosos, caleidoscópicos, pérsicos
e airosos, um sussurrante baixo bafejado a linhas onduladas, leves, suaves e
aveludadas, um quimérico sintetizador de esfíngicos bailados condimentados e
embrumados a cósmico misticismo, e uma bateria jazzística de toque
polido, preciso, lustroso e acrobático que, em concordância com uma tribalista,
ritualista e carnavalesca percussão de suor latino, tiquetaqueia toda esta
sagrada peregrinação pelos intermináveis desertos da introspecção. Num plano
secundário soergue-se ainda uma exótica flauta transversal indiana (aka
Bansuri) com os seus sopros errantes, sedosos, faustosos e esvoaçantes que
sobrevoam dois dos treze temas presentes no álbum. De destacar ainda o artwork
minimalista de créditos apontados ao peculiar Jakob Skøtt (baterista da
banda e ilustrador residente na editora El Paraiso Records) que de forma
imaculada transpusera para o universo visual toda a veraneia vibração que a
música de ‘Szabodélico’ transpira no imaginário de quem a
vivencia. São 64 minutos de uma sedutora fluidez que nos cativa a dança-la de
forma compenetrada e fascinada. Um perfeito jacuzzi onde nos relaxamos,
absorvemos e extasiamos sem a mais pequena réstia de inquietação. Tal como o
seu nome sugere, ‘Szabodélico’ representa uma esmerada homenagem
de Causa Sui ao sofisticado, poético e consumado guitarrista húngaro Gábor Szabó,
que faroliza todas estas aventurosas, nirvânicas e espirituosas digressões.
Balanceiem o vosso corpo enfeitiçado, de membros flácidos e sentidos sedados,
ao sabor deste radioso regresso de uma das mais singulares bandas da minha vida,
e degustem um dos cocktails sonoros mais deliciosos de 2020. O paraíso
aqui tão perto, à distância de uma audição. Banhem-se e bronzeiem-se neste autentico Éden ventilado a quietude, doçura e beatitude.
Links:
➥ Facebook
➥ SoundCloud
➥ El Paraiso Records
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Review: ⚡ White Dog - 'White Dog' (2020) ⚡
Proveniente da cidade
de Austin (capital do estado norte-americano do Texas) chega-nos
o perfumado, ensolarado e poeirento revivalismo do talentoso e refinado quinteto White
Dog, com o seu muitíssimo ansiado álbum de estreia. Carimbado com a designação
homónima e oficialmente lançado na segunda metade do passado mês de Setembro pela
mão da histórica gravadora independente sediada em Londres Rise Above
Records nos formatos físicos de CD e vinil (este último fragmentado em variadas
edições de prensagens ultra-limitadas a parcas centenas de cópias disponíveis), ‘White
Dog’ traz-nos toda a carismática autenticidade da música Rock fabricada
nas douradas décadas de 1960 e 1970. Tingida de coloridas reminiscências
eternizadas por distintas referências clássicas tais como The Allman
Brothers Band, Captain Beyond, Lynyrd Skynyrd, Wishbone
Ash, James Gang, Aaron Space, The Marshall Tucker Band,
Black Oak Arkansas, Josefus, Quicksilver Messenger Service
e Grateful Dead, a estival, primitiva, lasciva e rural sonoridade destes texanos
apaixonados pela nostálgica era analógica passeia-se livre e graciosamente
pelas verdejantes planícies de um aprumado, aliciante, contagiante e
ornamentado Classic Rock com pitadas de um rústico Country Rock, um
educado Blues Rock e ainda um tórrido Southern Rock. A sua
musicalidade conjugada no pretérito, oxigenada pelos aromas primaveris e trajada
a decoração vintage, causara em mim todo um imperturbável estádio de
ofuscante deslumbramento, ou não fosse eu um incurável fanático pelo
revivalismo dos géneros supracitados. Nas asas de duas guitarras soberbamente rendilhadas
e magistralmente dedilhadas que se entrelaçam em majestosos, dialogantes, apaixonantes
e charmosos acordes, e desenlaçam em solos trepidantes, ácidos, líricos e
serpenteantes, um baixo murmurante de linhas ondeantes, magnéticas, estéticas e
pulsantes, uma bateria libertina, acrobática e galopante de toque cintilante, polido,
delicado e flamejante, e uma voz simpática, aristocrática e liderante, somos
bronzeados, cativados e maravilhados pela elaborada tapeçaria de White Dog.
Esta é uma obra bem-disposta, de esplendor pastoril e beleza consumada, que me
forçara a reverenciá-la sem qualquer moderação. Um álbum de estirpe tradicionalista, gosto a purificante liberdade e inteiramente processado à minha imagem, forjado por uma banda que faz do
passado, o seu presente e futuro. Um dos meus registos predilectos de 2020 está
aqui, na gloriosa estreia destes cinco cowboys contemporâneos.
Links:
➥ Facebook
➥ Bandcamp
➥ Rise Above Records
terça-feira, 10 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Review: ⚡ Pimmit Hills - 'Heathens & Prophets' EP (2020) ⚡
Da pequena e pacata região
de Pimmit Hills (localizada no estado norte-americano da Virgínia)
chega-nos o EP de estreia do quarteto que se auto-denomina pelo nome da
localidade onde reside. Lançado em meados de Setembro através do formato
digital, que poderá ser ouvido e descarregado através da sua página de Bandcamp,
bem como na forma física de CD, através de uma edição autoral que poderá ser
adquirida no seu Bigcartel oficial, este ‘Heathens &
Prophets’ trata-se de um registo de curta duração, fácil digestão e
ininterrupta excitação. Motorizado por um picante, vulcânico, erótico e
inflamante Heavy Blues de roupagem setentista, em harmoniosa coligação
com um musculoso, potente, veemente e oleoso Hard Rock de carregada,
intrigante e sombreada bafagem Proto-Doom’esca, a intoxicante sonoridade
de Pimmit Hills equilibra-se por entre a desarmante elegância de uns The
Flying Eyes, o afrodisíaco fervor de uns ZZ Top, e a encarvoada ressonância de uns Black Sabbath. São cerca de
30 minutos inteiramente lavrados e urticados por uma chamejante, vibrante e dançante lubricidade que
nos tomba as pálpebras, serpenteia o corpo, e sacode a cabeça de ombro
a ombro. Pendulando entre a contemplativa lisergia e a eruptiva euforia, somos contagiados
e detonados pela extravagância de uma guitarra bronzeada que hasteia majestosos, desdobráveis,
adoráveis e fibrosos Riffs encrostados pelo sulfuroso efeito Fuzz,
e vomita solos uivantes, ácidos, alucinados e atordoantes, pelos rugidos
felinos de uma escarpada, melódica e tonificada voz temperada a Whiskey,
pela vagueante reverberação vociferada por um baixo soberbamente groovy
de linhas inchadas, sinuosas e empoladas, pela provocante ritmicidade de uma
bateria troteada a habilidade, destreza, e enérgica vivacidade, e ainda pela enigmática
densidade mugida por um litúrgico, aromatizado e ritualístico teclado. ‘Heathens
& Prophets’ é um portentoso EP que me fascinara e extasiara logo
na primeira audição que lhe dedicara. Entrem em prazerosa combustão à emocionante
boleia de toda esta efervescente comoção, e vivenciem como puderem a psicotrópica ardência destilada deste
primeiro, mas enfático, passo discográfico da muito promissora formação norte-americana
Pimmit Hills.