terça-feira, 30 de junho de 2009
Sleep
Ride the dragon toward the crimson eye
Flap the wings under Mars red sky
The reptile pushes itself out into space
Leaving behind, the human race
Swim inside the solar seas
The Nebula cries out to me
Passing where I've gone before
I fly through the crimson door
Route 66
Quero que o vento me esbofeteie a face, e o sol me impeça de abrir as pálpebras. Quero sentir os, poderosos, motores dos Ford’s mustang’s e gran turino’s que se cruzem comigo. Quero ouvir a águia americana, e o coyote solitário. Ao som de “Heavy Desert” quero fotografar na memória todos aqueles velhos cactos e montanhas.
Quero que me acompanhes… que, com os teus dedos, apertes a minha coxa e sorrias para mim. Quero-te um oceano de convicção e não de dúvida. Quero sentir-te tão (ou mais) concretizada que eu. Quero ver-te inspirar todo o oxigénio que vagueie pelas minhas pretensões e doutrina moral. Tal como quero mergulhar em ti e regressar á terra mais enriquecido. Quero que, contigo, criemos uma outra Galáxia.
Quero que me acompanhes… que, com os teus dedos, apertes a minha coxa e sorrias para mim. Quero-te um oceano de convicção e não de dúvida. Quero sentir-te tão (ou mais) concretizada que eu. Quero ver-te inspirar todo o oxigénio que vagueie pelas minhas pretensões e doutrina moral. Tal como quero mergulhar em ti e regressar á terra mais enriquecido. Quero que, contigo, criemos uma outra Galáxia.
Red Sun in June
O sol dilata atrás da montanha. Olhares túrgidos repousados sobre o solo. Colisão cósmica: colapso físico e mental. Ondas de paranóia e loucura alimentaram aquele canto do tempo e do mundo. Contemplações esotéricas. Jesus habitou os lisérgicos 60’s. Cor que dança em redor da fogueira. Estrelas deprimidas que se desvanecem na atmosfera. São fragmentos do passado que espreitam pelo nevoeiro do tempo. De corpo despido, entrega a alma ao universo. Melodia árida. Músculos faciais adormecidos. Muito estranho para viver, muito raro para morrer.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Stoner meets Doom & Southern
Noite de 22 de Junho, Santiago Alquimista.
Poucos minutos passavam das 22h quando entrava no bar. Já se ouvia a guitarra pesada de Dollar Llama quando ainda subia a dura calçada de pedra até ao cume da rua de Santiago. Na entrada paguei os respectivos 10 euros e como "entradas" recebi de imediato o albúm "Under The Hurricane" de Dollar Llama, e um Cd promocional. Lá estavam os senhores Lisbonenses a representar o southern. Pena o som, estava demasiado condensado nos primeiros metros frontais do palco. Bons Riffs e boa garganta foram os principais destaques naquela "deficiente" atmosfera sonora. Aos poucos os ouvidos começavam a habiuar-se e a cabeça já se movia. Rais partam os cds que incomodam na mão. Falei com o Barman de serviço no bar do piso inferior e guardou.os por lá até final da noite. De volta á arena, onde já muitos corpos fluiam ao som de Dollar Llama. Os primeiros fragmentos humanos que radicavam junto ao palco olhavam com cúmplicidade os membros da banda, talvez amigos dos mesmos. Rapidamente estes senhores pousaram as guitarras, o micro e as baquetas. Estavam já na fila os Men Eater, responsáveis pela missão de aquecer o clima do velho salão, tipo vintage, em que me encontrava. Sobem ao palco os senhores Lisbonenses do Doom. O voc. (estilo Rex Brown - Down) foi o primeiro a invadir o palco. Parecia que as exigências do público não lhe causavam constrangimento nenhum. Os Men Eater estavam prontos para corresponder. A diferença foi perceptível por todos que se encontrvam de olhar desmaiado sobre o Palco. Aqueles senhores souberam como revitalizar os olhares dos "descendentes". Grande Concerto. A qualidade sonora desenvolvera e melhorara. Foi a segunda vez que os vi. A 1a, ainda que de forma muito gratuita e distante, ficaram na memória como uma banda a considerar, e ontem "só" alimentaram isso (de forma perpétua). Vinham aí os senhores Karma To Burn, as minhas expetativas eram altíssimas. Com 3 albúns no seu palmarés (dois deles instrumentais e um com voz) eperava a insistência no "Wild Wonderful Purgatory" e um começo explosivo que incendia-se todo o bar, ou seja, com o tema EIGHT! As 3 águias do Stoner americano sobem ao palco. As pessoas que, antes estavam dispersas pelas várias zonas de lazer do bar, aglomeravam-se agora junto ao palco. Consegui uma bela posição a, sensivelmente, 1metro do palco, em frente ao baixista. E então não é que começam com a Eight?! Passei-me! Não poderiam ter começado de melhor forma. Foi a viagem pelo quente alcatrão da route 66. Let's Ride. Todas aquelas músicas me eram familiares. Conhecia já, os diferentes riffs que compunham os temas e o meu corpo, quase que inconscientemente, se expressava. Foi a Loucura. Perfeito. No final ainda fiquei com a baqueta (mais que fustigada) do Rob Oswald. Eram quase 2h da manha quando abandonei o local... Quantas saudades me vão deixar estes senhores. Obrigado Karma to Burn, obrigado Santiago Alquimista.
Agora venha Castell de Guadalest ;D
Poucos minutos passavam das 22h quando entrava no bar. Já se ouvia a guitarra pesada de Dollar Llama quando ainda subia a dura calçada de pedra até ao cume da rua de Santiago. Na entrada paguei os respectivos 10 euros e como "entradas" recebi de imediato o albúm "Under The Hurricane" de Dollar Llama, e um Cd promocional. Lá estavam os senhores Lisbonenses a representar o southern. Pena o som, estava demasiado condensado nos primeiros metros frontais do palco. Bons Riffs e boa garganta foram os principais destaques naquela "deficiente" atmosfera sonora. Aos poucos os ouvidos começavam a habiuar-se e a cabeça já se movia. Rais partam os cds que incomodam na mão. Falei com o Barman de serviço no bar do piso inferior e guardou.os por lá até final da noite. De volta á arena, onde já muitos corpos fluiam ao som de Dollar Llama. Os primeiros fragmentos humanos que radicavam junto ao palco olhavam com cúmplicidade os membros da banda, talvez amigos dos mesmos. Rapidamente estes senhores pousaram as guitarras, o micro e as baquetas. Estavam já na fila os Men Eater, responsáveis pela missão de aquecer o clima do velho salão, tipo vintage, em que me encontrava. Sobem ao palco os senhores Lisbonenses do Doom. O voc. (estilo Rex Brown - Down) foi o primeiro a invadir o palco. Parecia que as exigências do público não lhe causavam constrangimento nenhum. Os Men Eater estavam prontos para corresponder. A diferença foi perceptível por todos que se encontrvam de olhar desmaiado sobre o Palco. Aqueles senhores souberam como revitalizar os olhares dos "descendentes". Grande Concerto. A qualidade sonora desenvolvera e melhorara. Foi a segunda vez que os vi. A 1a, ainda que de forma muito gratuita e distante, ficaram na memória como uma banda a considerar, e ontem "só" alimentaram isso (de forma perpétua). Vinham aí os senhores Karma To Burn, as minhas expetativas eram altíssimas. Com 3 albúns no seu palmarés (dois deles instrumentais e um com voz) eperava a insistência no "Wild Wonderful Purgatory" e um começo explosivo que incendia-se todo o bar, ou seja, com o tema EIGHT! As 3 águias do Stoner americano sobem ao palco. As pessoas que, antes estavam dispersas pelas várias zonas de lazer do bar, aglomeravam-se agora junto ao palco. Consegui uma bela posição a, sensivelmente, 1metro do palco, em frente ao baixista. E então não é que começam com a Eight?! Passei-me! Não poderiam ter começado de melhor forma. Foi a viagem pelo quente alcatrão da route 66. Let's Ride. Todas aquelas músicas me eram familiares. Conhecia já, os diferentes riffs que compunham os temas e o meu corpo, quase que inconscientemente, se expressava. Foi a Loucura. Perfeito. No final ainda fiquei com a baqueta (mais que fustigada) do Rob Oswald. Eram quase 2h da manha quando abandonei o local... Quantas saudades me vão deixar estes senhores. Obrigado Karma to Burn, obrigado Santiago Alquimista.
Agora venha Castell de Guadalest ;D
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Viagem pelos prados da Vida
Conquistas passadas. Morreram os portadores da Honra, ficaram as medalhas. Vida envelhecida que ali habita. São decisões gratuitas de quem nada tem sobre o lábio superior. Palavras de ordem discutidas a 500km da causa. Invasão interna. Mãos que suportam todo o peso de uma vida, olhar que não conhece o repouso da liberdade. Terra esta que apertei com a palma da mão e empoeirei o meu coração. Mundo Celestial. Familia. Recortam com precisão a fronteira entre a razão e o instinto. Mas... estaremos cá sempre, e como sempre. Trás-os-Montes.
domingo, 21 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Promessa de uma nova Lua
Terça, final de tarde.
Com a chuva vem o cinzento. Em pé, atrás da janela indiscreta, observo a rua.
Sobre as minhas costas descansa um silêncio perturbador. Jazz da Etiópia. Aumento o volume.
Sinto-me ser fumado pelo vazio que me rodeia. As árvores dançam ao ritmo do vento. Melancolia bruta. Sombras. As chamas do fogo arrasam a madeira sem piedade. Sacrificio. Está frio. Solto as longas cortinas e abandono o quarto. De olhar convicto e passos direccionais, dirigo-me para a porta de entrada. Abandono a casa. Encolho os ombros e observo toda a rua. Está deserta. De cabisbaixo dirigo-me para o carro. Atiro-me contra o confortável banco e procuro acalmar a instabilidade que me visitara. Serenidade. Entrego a minha alma ao inconsciente, desprovido de qualquer ética. De cabeça desmaiada sobre o volante, fitando a ataraxia. Num gesto brusco, alguém abre a porta do carro e entra. É Ela...
Com a chuva vem o cinzento. Em pé, atrás da janela indiscreta, observo a rua.
Sobre as minhas costas descansa um silêncio perturbador. Jazz da Etiópia. Aumento o volume.
Sinto-me ser fumado pelo vazio que me rodeia. As árvores dançam ao ritmo do vento. Melancolia bruta. Sombras. As chamas do fogo arrasam a madeira sem piedade. Sacrificio. Está frio. Solto as longas cortinas e abandono o quarto. De olhar convicto e passos direccionais, dirigo-me para a porta de entrada. Abandono a casa. Encolho os ombros e observo toda a rua. Está deserta. De cabisbaixo dirigo-me para o carro. Atiro-me contra o confortável banco e procuro acalmar a instabilidade que me visitara. Serenidade. Entrego a minha alma ao inconsciente, desprovido de qualquer ética. De cabeça desmaiada sobre o volante, fitando a ataraxia. Num gesto brusco, alguém abre a porta do carro e entra. É Ela...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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