segunda-feira, 31 de julho de 2023
domingo, 30 de julho de 2023
sábado, 29 de julho de 2023
sexta-feira, 28 de julho de 2023
quinta-feira, 27 de julho de 2023
🐓 MOUNDRAG & FRIENDS - Atomic Rooster Session (Part II)
Depois de aqui lançada – com estreia exclusiva em território português através do El Coyote – a primeira parte da incrível sessão que celebra toda a transbordante devoção (que é minha também) aos dinossauros britânicos do Rock Progressivo clássico Atomic Rooster por parte do talentoso quarteto composto pelos irmãos franceses Moundrag (Camille & Colin Goellaen) e dois amigos muito prendados (Claudia Gonzalez e Dorian Sorriaux), está agora disponível (uma vez mais com exclusividade portuguesa dada ao El Coyote) a muito aguardada segunda (e derradeira) parte do tributo. É à absorvente boleia da luminosa, caramelizada e sumptuosa voz de clima Soul e baixo quente, elástico e hipnótico de Claudia, da acrobática, enfática e estonteante bateria de estética circense e fresca voz de Colin, dos intrigantes, esvoaçantes e enleantes serpenteios de um carismático órgão furiosamente conduzido pelo Camille que ainda nos brinda com a sua sóbria voz de expressiva entoação burlesca, e ainda da desarmante guitarra de uma apurada e detalhada elegância aristocrática, superiormente manejada pelo Dorian, que alcançamos todo o intenso e encerado brilhantismo deste virtuoso quarteto na sua irrepreensível interpretação dos apaixonantes temas “Breakthrough” (originário do álbum ‘In Hearing Of Atomic Rooster’ de 1971) e “Tomorrow Night” (extraído do álbum ‘Death Walks Behind You’ de 1970).
Uma deliciosa iguaria gourmet de aroma vintage, cuja vossa degustação não mais atrasarei:
quarta-feira, 26 de julho de 2023
terça-feira, 25 de julho de 2023
segunda-feira, 24 de julho de 2023
sexta-feira, 21 de julho de 2023
quinta-feira, 20 de julho de 2023
🐓 MOUNDRAG & FRIENDS - Atomic Rooster Session (Part I)
O irreverente power-duo
francês Moundrag (formado pelos irmãos Camille e Colin) e
os seus talentosos amigos Dorian Sorriaux (ex-guitarrista francês de Blues
Pills) e Claudia Gonzalez (baixista / vocalista dos espanhóis Cachemira)
uniram esforços criativos em estúdio e dessa brilhante e instantânea simbiose resultara um majestoso,
caprichoso e surpreendente tributo à clássica e carismática banda britânica Atomic
Rooster, que fora superiormente liderada pelo exuberante teclista Vincent
Crane. Nesta primeira parte da sessão gravada e misturada em apenas um dia (aqui em estreia exclusiva em
Portugal e que será lançada oficialmente amanhã), o habilidoso quarteto multinacional reproduz inspiradas, fascinantes e imaculadas versões cover de “Friday The
Thirteenth” (tema introdutório do homónimo álbum de estreia de Atomic
Rooster, lançado em 1970) e “Black Snake” (provavelmente o tema mais
popular da histórica banda, presente no ‘In Hearing Of Atomic Rooster’ de 1971).
Dois temas verdadeiramente enfeitiçantes que fazem salivar todos aqueles que –
como eu – reverenciam estes dinossauros do Progressive Rock. O tributo é
encarado de forma tão séria e fiel às origens, que até a caricata cena da sandwich
mordiscada pelo bem-humorado vocalista Chris Farlowe (enquanto este
interpreta entre tímidos sorrisos e dentadas gulosas uma versão ao vivo de “Black Snake”
em 1972), é aqui irrepreensívelmente replicada pela vistosa vocalista Claudia. Escreve o duo francês acerca
deste tributo:
"We
have recorded and mixed this tribute in one day without rehearsal just for fun
and to honor our favorite heavy occult psych band Atomic Rooster.
We
recorded and filmed live on a vintage Neve 51 mixing table.
We
are really big fan of Atomic Rooster since a really long time, and when we met
Dorian and Claudia who are really fans too we decided to make a tribut to this
underground Heavy Rock band.
We
recorded four songs:
Part
I:
"Friday
the 13th", from the 1st album.
"Black
Snake", from the album "In hearing of" (Farlowe sandwich
version).
Part
II:
"Breakthrough",
from the album "In hearing of"
"Tomorrow
Night", from the album "Death walks behind you".
Many
thanks to Vincent Crane and his fellows for made this great music. May the Prog
be with you for eternity and beyond."
A título de informação complementar, recordar
que Moundrag assinara recentemente pela companhia discográfica espanhola Spinda
Records para distribuição em Portugal e Espanha, e o fruto desta
primeira colaboração entre a banda francesa e o selo espanhol chegará no
próximo dia 27 de Setembro com a reedição em formato vinil do seu último
trabalho ‘Hic Sunt Moundrages’ (aqui trazido e imoderadamente elogiado), cuja pré-encomenda do mesmo já se encontra disponível através do website :
www.spindarecords.com.
Sem mais
delongas…
quarta-feira, 19 de julho de 2023
terça-feira, 18 de julho de 2023
segunda-feira, 17 de julho de 2023
domingo, 16 de julho de 2023
sexta-feira, 14 de julho de 2023
quinta-feira, 13 de julho de 2023
quarta-feira, 12 de julho de 2023
terça-feira, 11 de julho de 2023
segunda-feira, 10 de julho de 2023
domingo, 9 de julho de 2023
sábado, 8 de julho de 2023
sexta-feira, 7 de julho de 2023
Review: ⚰️ Wizard Master - 'Ablanathanalba' (2023) ⚰️
Ouve-se o
badalar dos sinos da capital italiana que assinala o nascimento do novíssimo
álbum do tridente romano Wizard Master, intitulado ‘Ablanathanalba’ e lançado sob os formatos LP e
digital pelo selo discográfico, seu compatriota, Electric Valley Records.
Embruxado por um narcotizante, cadavérico, luciférico e intrigante Proto-Doom
de indiscreta inspiração trazida de Electric Wizard, e intoxicado por um
enfeitiçante, nebuloso, ocioso e atordoante Heavy Psych a fazer recordar
Uncle Acid & The Deadbeats, esta obra dos italianos é um irresistível incitamento à selvajaria, semeando e disseminando o caos e o horror. De motores barulhentos e vibrantes, tubos
de escape salivantes e fumegantes, e punhos rolantes à alucinante boleia de
vistosas Choppers que cruzam e atormentam as poeirentas estradas do deserto, os rebeldes
Wizard Master deixam um inapagável rasto de negrura, perversão e diabrura. Este poderoso
álbum de alma umbrosa, pecaminosa e irreverente – que poderia ser a
banda-sonora perfeita de clássicos filmes de culto como MotorPsycho!
(1965, Russ Meyer), The Wild Angels (1966, Roger Corman), The Born Losers
(1967, Billie Jack), Hells Angels on Wheels (1967, Richard Rush) e Hell’s
Angels ’69 (1969, Lee Madden) – persegue, cerca e embrulha o ouvinte numa terrífica,
hermética e inquebrável hipnose que o engole numa enlouquecedora, febril e
infindável espiral. Uma atmosfera verdadeiramente sufocante, fantasmagórica e
inflamante que nos trava a respiração, empalidece o semblante, dilata as
pupilas e proíbe de pestanejar. Embarquem nesta motorizada cavalgada infernal –
que arranca ferozmente no incandescente asfalto por entre gargalhadas sádicas, olhares
belicosos, gritos desesperados, correrias desenfreadas e um penetrante odor a gasolina –, locomovida e
enegrecida por uma guitarra rastejante de gordurosos, bolorentos, vagarosos e purulentos
riffs de entoação Black Sabbath’ica – electrificados pelo chamejante, áspero
e crocante efeito Fuzz –, de onde esvoaçam solos avinagrados, luminosos,
oleosos e encaracolados, um baixo de intensidade sísmica que murmura linhas ventosas,
possantes, bafejantes e fibrosas, uma flamejante bateria vergastada a
ritmicidade explosiva, forte, pausada e incisiva, um teclado esotérico de mugidos
luciféricos, hipnóticos e arrepiantes, e uma voz demente, ácida, vampírica e erodente
que ecoa e amaldiçoa pelas distópicas paisagens de ‘Ablanathanalba’. São
47 minutos corroídos por uma ardência altiva, trevosa e nociva que nos mumifica,
terrifica e sepulta num sarcófago. Um registo críptico, fúnebre e morfínico –
de exalações esverdeadas e odores putrefactos – que nos profana a
religiosidade. Uma negra e apocalíptica liturgia de inescapável fascinação que nos envolve, revolve,
demoniza e devolve às ruas. Conspurquem-se nele.
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