sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Low Life Kingdom

Resignado... É tão fácil sentir-me arrastado pela vontade que lubrifica a vida e o sonho. Talvez esta longa viagem de aproximação, que destila alento, nunca conheça um desfecho. Talvez sejas inatingível.








Cinema de Dezembro (2/2)

Winter’s Bone (2010) de Debra Granik
The Social Network (2010) de David Fincher
100 Rifles (1969) de Tom Gries
Scott Pilgrim vs. the World (2010) de Edgar Wright
Crash (2004) de Paul Haggis
Shenandoah (1965) de Andrew V. McLaglen
Donnie Brasco (1997) de Mike Newell
Black Swan (2010) de Darren Aronofsky
Somewhere (2010) de Sofia Coppola

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cinema de Dezembro (1/2)

Intolerance: Love’s Struggle Throughout the Ages (1916) de D. W. Griffith
In Bruges (2008) de Martin McDonagh
Donnie Darko (2001) de Richard Kelly
Zeitgeist (2007) de Peter Joseph
Little Children (2006) de Todd Field
Casablanca (1942) de Michael Curtiz
Five Easy Pieces (1970) de Bob Rafelson
The Town (2010) de Ben Affleck
The Kids Are All Right (2010) de Lisa Cholodenko
The Searchers (1956) de John Ford
The Desperate Hours (1955) de William Wyler
Bullitt (1968) de Peter Yates
[Rec] 2 (2009) de Jaume Balagueró e Paco Plaza
Key Largo (1948) de John Huston

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

The Zeitgeist Movement

“They must find it difficult… Those who have taken Authority as the Truth, rather than Truth as the Authority” – Gerald Massey, Egiptólogo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Um Clarão na Noite" Brevemente!

Maize + Black Bombaim

Na passada sexta-feira (dia 3 de Dezembro) fiz nova incursão para ver Black Bombaim (pela 5ª vez). Desta vez, a cidade foi Viseu. Previamente, visitei o myspace da equipa da casa (Maize) e fiquei com boa impressão da sonoridade da jovem banda. De destacar a voz “mergulhada” naquela sopa espacial e a razoável consistência instrumental. |MAIZE| A viagem começou por volta das 23h numa sala, tipo bunker, situada no bar “estudantino” em Viseu. Quando entrei na sala, já os Maize fustigavam as paredes da mesma com riffs musculados e bem conduzidos. Três jovens de Viseu em palco, com atitude, e com uma claque muito efusiva (de lamentar alguns comportamentos, como foi o caso do constante moche numa sala pequena e lotada). Surpreendi-me com o facto da infidelidade da banda para com o seu modelo de raiz (ou seja, a presença da voz, como o myspace dos mesmos assim os apresenta). Foi uma jam instrumental do início ao fim. Respeitaram as muralhas dos seus riffs padrão e pouco se atreveram a explorar a dinâmica dos mesmos. O facto de “jogarem em casa” deu-lhes confiança extra, e mesmo com falhas, tocaram sempre de cabeça erguida. |BLACK BOMBAIM| Mas o céu desprovido de estrelas, exigia uma viagem mais incisiva ao centro do cosmos. E é aqui que os Black Bombaim assumem o controlo da nave espacial. Foi curioso estar no balcão a beber umas cervejas e a conversar com amigos sobre a banda barcelense, e ser “atropelado” pela voz de um atento: “Black Bombaim é muito bom! Só os vi ao vivo uma vez, em Coimbra, e fiquei fã… Trouxe logo o vinil comigo.” Mais um brinde regado de cerveja, e de imediato desloquei-me para a frente do palco, onde os três astronautas já vestiam os fatos e colocavam os capacetes espaciais. Black Bombaim fizeram vibrar toda a sala, como se dezenas de asteróides se passeassem na mesma auto-estrada cósmica. Foi uma cavalgada grotesca sem final à vista. A plateia, em geral exigia, uma sonoridade pesada que desse continuidade à atmosfera de Maize, e por isso, penso que os Black Bombaim prescindiram da sua vertente mais introspectiva e viajante (com a qual eu deliro), e aceleraram estrada fora ao volante de um potente Ford Mustang. Mais um belo registo dos Black Bombaim!