sábado, 28 de fevereiro de 2015

Cinema de Fevereiro

Body and Soul (1947) de Robert Rossen   ★★★★
Plans Make Gods Laugh – A Drift about Alain Johannes (2014) de Arnaud Maguet   ★★★
Wild (2014) de Jean-Marc Vallée   ★★★
Wake in Fright (1971) de Ted Kotcheff   ★★★★
The Devils (1971) de Ken Russell   ★★★★
The Osterman Weekend (1983) de Sam Peckinpah   ★★
3 Women (1977) de Robert Altman   ★★★★
Histoires Extraordinaires (1968) de Federico Fellini, Louis Malle & Roger Vadim   ★★★★
Edward Scissorhands (1990) de Tim Burton   ★★★★
Force of Evil (1948) de Abraham Polonsky   ★★★★
Citizenfour (2014) de Laura Poitras   ★★★★★
Gone Girl (2014) de David Fincher   ★★★★★
Leaving Las Vegas (1995) de Mike Figgis   ★★★★
…E tu vivrai nel Terrore! L’aldilà (1981) de Lucio Fulci   ★★★
Tracks (2013) de John Curran   ★★★★
Deux Jours, Une Nuit (2014) de Jean-Pierre Dardenne & Luc Dardenne   ★★★★
Such Hawks Such Hounds (2008) de Jessica Hundley & John Srebalus   ★★★★★
Grey Gardens (1975) de David Maysles   ★★★★

A intemporal Elizabeth Cotton!


Shepherd | Stereolithic Riffalocalypse (2015)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Sir Richard Bishop - Tangier Sessions (2015)


O melhor tratamento que um instrumento pode ter depois de ser adquirido é ser tocado. E foi justamente isso que Sir Richard Bishop fez após ter sido irreversivelmente seduzido por uma guitarra acústica numa pequena loja de instrumentos musicais em Genebra, Suíça. Fascinado pelo desconhecimento da sua idade e história, depressa tratou de alimentar a biografia daquela guitarra com o profundo e hipnótico “Tangier Sessions” dedilhado em solo Marroquino. É um disco bastante comovente e sedutor que nos aprisiona do primeiro ao derradeiro tema. As virtuosas mãos de Sir Richard Bishop divagam de forma deslumbrante pelo infinito corpo da sua guitarra cigana. Da petrificante relação entre as suas mãos e as cordas da guitarra, é libertada toda uma profusão étnica que nos eleva com ela pela vastidão do deserto. De “Tangier Sessions” é desprendida uma inebriante, perfumada e quente brisa que nos abraça e apazigua. Uma reconfortante odisseia de pálpebras cerradas e alma cedida aos ventos serpenteantes, oriundos da mirabolante dança da palheta de Sir Richard Bishop. É a epifania dedilhada. Um disco absorvente e hipnótico que nos sussurra histórias de inenarrável beleza. Comunguem esta poeirenta e solarenga ressonância emanada pelas cordas de uma guitarra profética e sublime que encontrara, agora, duas mãos capazes de extrair o que de melhor ela encerra.

Não me conformo com a efemeridade deste disco. Por mim, estes acordes sagrados estender-se-iam pela eternidade fora. “Tangier Sessions” desmaiou em mim de forma intratável. É um dos discos do ano, um dos discos da minha vida

Está revelado um dos temas do novo disco de Acid King!

Podes ouvi-lo AQUI!



"Red River",  'Middle of Nowhere, Center of Everywhere' [2015]

My Sleeping Karma - "Moksha" (2015) já tem cara!

Dead Meadow, o LSD musical!


Scenes from the American Hard Rock Underground!