sábado, 27 de dezembro de 2008
Janela
A Tristeza ganhou forma...
Nuvens aproximam-se. Vestidas de Negro. Arrastam os seus densos véus, e cobrem as nossas cabeças. Conspiração... Algo as alertou! Mensageiras do Obscuro. Olhar incisivo do Filósofo... Cabisbaixo.
(inspiro)
...
(expiro)
...
(inspiro)
...
(expiro)
O que veio até nós?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Onde estás?
Quiseste abrir a porta do carro e sair...
Eu continuei...
Não olhei para trás! Simplesmente continuei a conduzir.
A escolha do local onde quiseste parar foi aleatória? ou, conscientemente, planeada? Guarda essas memórias. Não pertenço ao «mundo» que abraça esta estrada. Gostei de te ver sentada a meu lado. Gostei de partilhar contigo o meu horizonte. Estrada...
Viagem do crescimento. Foi nela que enjoaste. Foi nela que adormeci.
Irmãos Lumière
Os seus primeiros filmes exibidos em público:
1. La Sortie de l'Usine Lumière à Lyon (le Premier Film) (1895)
2. La Voltige (1895)
3. La Pêche aux poissons rouges (1895)
4. Le Débarquement du Congrès de Photographie à Lyon (1895)
5. Les Forgerons (1895)
6. Le Jardinier (l'Arroseur arrosé) (1895)
7. Le Repas (de bébé) (1895)
8. Le Saut à la couverture (1895)
9. La Place des Cordeliers à Lyon (1895)
10. La Mer (Baignade en mer) (1895)
1. La Sortie de l'Usine Lumière à Lyon (le Premier Film) (1895)
2. La Voltige (1895)
3. La Pêche aux poissons rouges (1895)
4. Le Débarquement du Congrès de Photographie à Lyon (1895)
5. Les Forgerons (1895)
6. Le Jardinier (l'Arroseur arrosé) (1895)
7. Le Repas (de bébé) (1895)
8. Le Saut à la couverture (1895)
9. La Place des Cordeliers à Lyon (1895)
10. La Mer (Baignade en mer) (1895)
domingo, 21 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Natal?
Fim de Semana, Lisboa. Sim, fiquei por cá... Dia 19 entro em férias, até dia 5 de Janeiro. Carrazeda de Ansiães.
Cá estou eu, mantendo vivo o único motivo das luzes estarem acesas e a janela aberta (a minha presença assim o deseja). Sou bastante observador, (já viram a "janela indiscreta" de Alfred Hitchcock?), a janela do meu quarto é o portal em que o meu olhar mergulha e "caça". Gosto de observar (olhar critico) a rotina dos lisboetas, as suas deslocações, olhares, etc.
Esta noite, observo uma árvore de natal num prédio vizinho. Está iluminada. Alguem fecha as persianas, mas o ritmo luminoso das lampadas, que repousam sob a árvore, continua visivel... Nenhum obstáculo interrompe a sequencia do meu olhar, a relação entre o meu olhar e o objecto. Nem o constante pestanejar me despista.
A, perpétua, noite cai e congela os movimentos. Nem as frágeis e sensiveis ervas que, habitam um pedaço de terra em frente da minha janela, se movimentam de forma circular,... estão estáticas! A Noite é prioritária e, assim sendo, respeito... sou um mero espectador que, apesar das previsiveis encenações, são do meu agrado. Vou Deitar-me*
Cá estou eu, mantendo vivo o único motivo das luzes estarem acesas e a janela aberta (a minha presença assim o deseja). Sou bastante observador, (já viram a "janela indiscreta" de Alfred Hitchcock?), a janela do meu quarto é o portal em que o meu olhar mergulha e "caça". Gosto de observar (olhar critico) a rotina dos lisboetas, as suas deslocações, olhares, etc.
Esta noite, observo uma árvore de natal num prédio vizinho. Está iluminada. Alguem fecha as persianas, mas o ritmo luminoso das lampadas, que repousam sob a árvore, continua visivel... Nenhum obstáculo interrompe a sequencia do meu olhar, a relação entre o meu olhar e o objecto. Nem o constante pestanejar me despista.
A, perpétua, noite cai e congela os movimentos. Nem as frágeis e sensiveis ervas que, habitam um pedaço de terra em frente da minha janela, se movimentam de forma circular,... estão estáticas! A Noite é prioritária e, assim sendo, respeito... sou um mero espectador que, apesar das previsiveis encenações, são do meu agrado. Vou Deitar-me*
domingo, 7 de dezembro de 2008
Joshua Tree
Ouvi a porta fechar atrás dos meus ombros...
Inspirei.
Liguei o motor, acendi os médios, meti a 1ª mudança, soltei o travão de mão e arranquei... rumo ao Cinzento. Chovia. Os pára-brisas dançavam. Entre velhas árvores, segui o, habitual, trilho de domingo á tarde. A água da chuva manchava as paisagens que me acompanhavam, e o cinzento invadia a minha alma.
Encostei junto a um lago. A chuva interrompia a calma das (densas) águas paradas que repousavam naquele refúgio. Silêncio. A chuva dava inicio ao espectáculo de precursão no capot do carro.
Expirei.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
!
Bebemos Cerveja...
Aquela velha tarde não estava sozinha, trouxe algo consigo.
Tentas desviar toda a inocência do momento que me pertence, para o crime vigilante.
Sentiste? Não...
Esta noite, não esperes por mim! Perdi-me no que te sou.
Aquela velha tarde não estava sozinha, trouxe algo consigo.
Tentas desviar toda a inocência do momento que me pertence, para o crime vigilante.
Sentiste? Não...
Esta noite, não esperes por mim! Perdi-me no que te sou.
Até Amanhã
Lisboa, 21:32
'PJ Harvey - White Chalk' é a minha companhia sonora. Que album tão obscuro, tão pesado. Depois de 4 dias (foram dias?) em Carrazeda de Ansiães, eis que chega o (negro) dia de abandonar o confortável berço e regressar a Lisboa, cidade que me acolheu... profissionalmente. Estudo Cinema. Um sonho que habitava o topo das minhas pretenções finalmente ganhou forma. (Aparte... Retomando a estrada): As longas viagens que, regularmente, faço de Carrazeda de Ansiães - Lisboa / Lisboa - Carrazeda de Ansiães, são sombrias, pertencem a fantasmas que se ascendem no meu pensamento. Que conforto tão estranho, este, que dança, de distintas formas, a mesma música. Sou convidado da negra nostalgia que me abraça e me respira.
Evito olhar para trás. Simplesmente pestanejo de forma prolongada e pesada, enquanto o meu olhar leva consigo fragmentos sentimentais, desfigurados, manchados, persistentes... Eternamente persistentes.
'PJ Harvey - White Chalk' é a minha companhia sonora. Que album tão obscuro, tão pesado. Depois de 4 dias (foram dias?) em Carrazeda de Ansiães, eis que chega o (negro) dia de abandonar o confortável berço e regressar a Lisboa, cidade que me acolheu... profissionalmente. Estudo Cinema. Um sonho que habitava o topo das minhas pretenções finalmente ganhou forma. (Aparte... Retomando a estrada): As longas viagens que, regularmente, faço de Carrazeda de Ansiães - Lisboa / Lisboa - Carrazeda de Ansiães, são sombrias, pertencem a fantasmas que se ascendem no meu pensamento. Que conforto tão estranho, este, que dança, de distintas formas, a mesma música. Sou convidado da negra nostalgia que me abraça e me respira.
Evito olhar para trás. Simplesmente pestanejo de forma prolongada e pesada, enquanto o meu olhar leva consigo fragmentos sentimentais, desfigurados, manchados, persistentes... Eternamente persistentes.
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