sábado, 14 de março de 2009

Sábado


Tarde de Sábado. Está um sol abrasador. A vila está deserta. Vou descer até ás margens do rio Douro. Ao som de Pearl Jam, vou descendo montanhas e montanhas... A temperatura aumenta cada vez mais. Direcciono-me para uma estrada muito pouco utilizada, somente algumas máquinas agricolas a pisam. Junto a uma (bela) quinta, estaciono o carro, desligo o motor e contemplo o silêncio e a serenidade que a paisagem me oferece. Estão 32 graus. O calor começa a sufocar-me e abandono o interior do carro. Encho o peito de ar e expiro lentamente. Um casal (amigo dos meus pais) trabalha as duras terras da sua quinta. Num olhar mais atencioso do casal, abordam-me, saudosamente, e convidam-me a entrar. Fiquei extasiado com o interior da quinta, bem como a grande varanda direccionada para o rio e para uma velha linha de comboio. “é este o tipo de conforto que quero conquistar numa fase terminal da minha vida” pensei. Acordar, afastar os grandes cortinados deixando entrar a luz, e beber um, forte, café enquanto observo o rio e escuto as aves.

2 comentários:

Anónimo disse...

aqui esta uma tarde bem passada!! huuummm...
liliana

Anónimo disse...

com as tuas palavras, recordei igualmente uma quinta, que por sinal, me suscita sentimentos sememlhantes...talvez seja a mesma..;)
um abraço cumplice*