Da capital Austríaca
chega-nos o disco de estreia do quarteto instrumental Minus Green, uma emocionante fusão de Post Rock e Psych Rock
que nos arrasta para fora da órbita consciencial. Conheci-os esta manhã através
da publicidade directa de um dos seus intérpretes, e devo confessar que muito dificilmente
ouviria algo mais deslumbrante e cativante nesta manhã bocejante de tímidos raios
solares. Minus Green conquistou-me
logo aos primeiros acordes. Um caso sério de amor à primeira audição. Cultivando
o estimulante e contemplativo Post Rock
em cumplicidade com o alucinante e astral Psych
Rock, esta banda desenha uma narrativa sonora extremamente hipnótica e
sedutora que nos envolve do primeiro ao último tema. São 38 minutos de radiante
e encantadora beleza dedilhada por duas guitarras extraordinariamente imaginativas
que se envaidecem através dos seus solos admiráveis e fascinantes, e se
agigantam com os seus riffs frondosos e orgânicos que nos incitam a uma
resposta efusiva. Na companhia das guitarras estão um baixo modorrento de
linhas possantes e dinâmicas que intensifica o caudal sonoro, e uma bateria diligente
de ofensivas provocantes que tempera na perfeição toda esta harmoniosa sinergia.
“Minus
Green” é um dos discos mais persuasores do género. Um lugar de inevitável
ancoramento a todos os apreciadores do Post
Rock e do Psych Rock que
ambicionem novas e lucrativas descobertas. Deixem que Minus Green vos passeie pelos mais extasiantes espaços que a música
concebera, e testemunhem uma das mais inesquecíveis viagens da vossa
existência. Este é um dos grandes discos de 2015.
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