domingo, 6 de maio de 2018

Review: ⚡ DeWolff - 'Thrust' (2018) ⚡

A já carismática banda holandesa DeWolff acaba de presentear todos os seus seguidores (e potenciais futuros seguidores) com o lançamento do sexto álbum de estúdio apelidado de ‘Thrust’ e promovido pelo independente selo discográfico Mascot Records nos formatos físicos de CD e vinil. Este seu novo registo vem ornamentado e temperado por um melodioso, adorável, afável e charmoso Psych Rock de textura revivalista que – em agradável consonância com um voluptuoso, fascinante e garboso Blues Rock de aparência clássica – nos remete para os dourados e nostálgicos anos 60 e 70. A sua sonoridade de natureza imensamente apaixonante e atributos contagiantes – tricotada a delicadeza, sensibilidade e destreza – tem o raro dom de nos envolver, magnetizar e deslumbrar ao longo dos 11 temas que povoam este delicioso álbum. ‘Thrust’ é climatizado e maravilhado por uma radiosa atmosfera de maravilhosa que nos hipnotiza, seduz e conduz a um pleno estádio epicurista de incessante êxtase. Desmaiem as pálpebras, lavrem e firmem o sorriso no rosto, baloicem a cabeça, estalem os dedos e dancem detida e prazerosamente ao combinado som entre uma guitarra irresistível e arrebatadora que se manifesta em simpáticos, primorosos, ternos e luxuosos acordes e se exterioriza e enfatiza em atraentes, aparatosos, ardentes e majestosos solos, uma voz aveludada, melosa, oleosa e cuidada, um teclado verdadeiramente hipnótico – de bailados extravagantes, animados e entusiasmantes – que perfuma toda a fabulosa ambiência de ‘Thrust’ com uma adorável e transbordante sumptuosidade, e ainda uma bateria explorativa, distinta, acrobática e inventiva - movida a habilidade, primor, inspiração e versatilidade – que com o seu toque polido e refinado tiquetaqueia e norteia a magnificente musicalidade de DeWolff. Este é um álbum sublime que melhora a cada audição. Um registo autenticamente edénico que certamente não deixará ninguém indiferente. Deixem-se inebriar, embevecer e purificar pela tentadora e enternecedora beleza de ‘Thrust’ e namorem este disco na sua máxima plenitude.

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