domingo, 24 de janeiro de 2010

O primeiro Lobo

Elevou, de forma convicta, todo aquele peso que as suas botas de cabedal exerciam sobre as suas pernas, e repousou-o em cima de uma mesa de madeira. Deitou um olhar desassossegado ao uísque que brilhava dentro do copo e conduziu-o até á sua garganta seca. Pousou o copo violentamente na base da mesa e acendeu um cigarro. De olhar recolhido, sentiu aquele fumo dançante ganhar forma junto do seu rosto de traços ilegíveis. O som de um telefone visita aquela sombra errante. Tem, agora, trilhos por onde caminhar com aquelas botas.

A Lei veste Sobretudo

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