domingo, 24 de janeiro de 2010

O segundo Lobo

Sentado, de cabisbaixo, no meio do vazio nebuloso. Uma luz incide sobre os seus cabelos descendentes. Dedilha algumas notas na sua guitarra. Testemunha o nascimento e morte de cada tom sonoro, numa atmosfera repetitiva que se arrasta por toda aquela extensão espacial. Não tem rosto, identidade… tem, apenas, as mãos cheias de intenções tenebrosas e o olhar entregue á perversidade. Uma outra luz rasga aquela escuridão que o envolve: um telefone solta um som estridente. É, então, dada uma direcção aquela alma desertora que há muito deixara os caminhos da benevolência.


A Lei veste Sobretudo

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